• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Ex-director do SIED admite ter enviado emails

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345


O ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho, diz hoje em entrevista ao Diário de Notícias que enviou alguns dos emails revelados pelo semanário Expresso nas últimas semanas, mas assegura que não violou o dever de sigilo. (actualizada)

«Eu não sou um menino de coro, mas há limites», diz Silva Carvalho, confrontado com as recentes notícias.

O antigo director do SIED já tinha pedido uma audiência à Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdade e Garantias para prestar esclarecimentos sobre o alegado fornecido informações sigilosas à Ongoing. Foi para essa sessão parlamentar que remeteu algumas das respostas a perguntas colocadas pelo Diário de Notícias.

Em causa está também um alegado pedido de informações aos serviços secretos por parte de elementos do Governo sobre Bernardo Bairrão, ex-administrador da TVI que chegou a ser indicado para secretário de Estado da Administração Interna mas que não chegou a tomar posse.

«Sobre algumas daquelas matérias reconheço que sim, são temas que me são familiares, outros confesso que não sei situar», admite Silva Carvalho que acrescenta, ainda assim, que «não há em qualquer desses temas violação do dever de sigilo nem do segredo de Estado».

Tal como já tinha anunciado, o ex-director da secreta deverá avançar com uma queixa por violação de correspondência. «Do que me recordo, alguma daquela matéria foi enviada de minha casa, do meu computador pessoal e email particular», argumenta.

Sobre o ‘caso Bernardo Bairrão’, Silva Carvalho dá um exemplo: «No caso Murdock, o primeiro-ministro britânico está a ser acusado de não ter investigado previamente o seu assessor. Não é preciso dizer mais nada, pois não?».

Jorge Silva Carvalho acusa o Expresso de ter feito «uma clara tentativa de linchamento público» e acredita que o grupo Impresa, a que pertence aquele semanário, está a usar os seus «meios poderosos para fazer o convencimento das massas».

«Não deixo de notar que sempre que queremos fazer valer os nossos direitos de accionistas da Impresa em tribunal, somos alvo de notícias nos órgãos da própria Impresa», acrescenta.

SOL
 
Topo