R
RoterTeufel
Visitante
Varia consoante a região do País
Salário de nadadores-salvadores ronda os mil euros
A profissão sazonal dos nadadores-salvadores nem sempre atrai os jovens. Sem tabela salarial definida, podem ganhar até cerca de 1000 euros, muitas vezes a recibos verdes.
Na praia da Póvoa do Varzim e de Vila do Conde, um nadador-salvador ganha 975 euros por mês, segundo o presidente da associação Os Delfins, Carlos Ferreira.
O responsável afirmou também que pela primeira vez “houve excedente de pessoas a frequentar os cursos”, situação inversa à anterior, em que “havia sempre falta” de candidatos. O montante, atribuído com recibos verdes tem sido o mesmo ao longo dos últimos três anos, sendo os “mais bem pagos do país”, como referiu Carlos Ferreira.
Situação oposta ocorre nas praias da Comporta e Pego, em Grândola, onde os nadadores-salvadores são poucos e é necessário contratar equipas de Lisboa ou Setúbal.
Jorge Casaleiro, responsável por essas praias, explicou que o salário mensal ronda os 1000 euros, pagos pelas entidades privadas concessionária que exploram os restaurantes das praias.
Em Odemira, Santiago do Cacém e Sines, o salário base é de 620 euros mais seguro de acidentes pessoais, subsídio de alojamento para os deslocados (cerca de 50 euros), subsídio de deslocação, medicina do trabalho, fardamento completo e subsídio de férias no final do contrato.
Para António Mestre, presidente da Associação Resgate, estas condições “atractivas” são essenciais, pois “há miúdos que aceitam trabalhar por pouco e depois estão-se pouco borrifando para fazerem bem o trabalho”.
Luís Magalhães, proprietário dum restaurante em São Torpes (Sines) e com dois nadadores-salvadores contratados, afirma que a mais-valia é ter “um pacote completo”, sem que tenha de se preocupar mais com “todos os processos rigorosos” ligados à segurança. A sua preocupação são os custos, que consideram “muito difíceis de comportar”. Na época do Verão, paga 12.500 euros à Resgate. Em Espinho, a média é pagar 1.600 euros por mês por dois nadadores, dependendo da oferta e da afluência dos veraneantes.
Na região Oeste, as despesas dependem do número de concessões numa praia, da extensão de cada uma e da existência de bandeira azul. Na praia de Santa Cruz (Torres Vedras), os salários rondam os 900 euros. No Mirante, no mesmo concelho, os nadadores ganham 1000 euros mensais.
De acordo com o Instituto de Socorros e Náufragos, existem cerca de seis mil nadadores-salvadores certificados. Para as áreas de jurisdição marítima existem cerca de 1.250 concessionários que precisam de contratar quatro mil nadadores-salvadores.
C.D.Manha
Salário de nadadores-salvadores ronda os mil euros
A profissão sazonal dos nadadores-salvadores nem sempre atrai os jovens. Sem tabela salarial definida, podem ganhar até cerca de 1000 euros, muitas vezes a recibos verdes.
Na praia da Póvoa do Varzim e de Vila do Conde, um nadador-salvador ganha 975 euros por mês, segundo o presidente da associação Os Delfins, Carlos Ferreira.
O responsável afirmou também que pela primeira vez “houve excedente de pessoas a frequentar os cursos”, situação inversa à anterior, em que “havia sempre falta” de candidatos. O montante, atribuído com recibos verdes tem sido o mesmo ao longo dos últimos três anos, sendo os “mais bem pagos do país”, como referiu Carlos Ferreira.
Situação oposta ocorre nas praias da Comporta e Pego, em Grândola, onde os nadadores-salvadores são poucos e é necessário contratar equipas de Lisboa ou Setúbal.
Jorge Casaleiro, responsável por essas praias, explicou que o salário mensal ronda os 1000 euros, pagos pelas entidades privadas concessionária que exploram os restaurantes das praias.
Em Odemira, Santiago do Cacém e Sines, o salário base é de 620 euros mais seguro de acidentes pessoais, subsídio de alojamento para os deslocados (cerca de 50 euros), subsídio de deslocação, medicina do trabalho, fardamento completo e subsídio de férias no final do contrato.
Para António Mestre, presidente da Associação Resgate, estas condições “atractivas” são essenciais, pois “há miúdos que aceitam trabalhar por pouco e depois estão-se pouco borrifando para fazerem bem o trabalho”.
Luís Magalhães, proprietário dum restaurante em São Torpes (Sines) e com dois nadadores-salvadores contratados, afirma que a mais-valia é ter “um pacote completo”, sem que tenha de se preocupar mais com “todos os processos rigorosos” ligados à segurança. A sua preocupação são os custos, que consideram “muito difíceis de comportar”. Na época do Verão, paga 12.500 euros à Resgate. Em Espinho, a média é pagar 1.600 euros por mês por dois nadadores, dependendo da oferta e da afluência dos veraneantes.
Na região Oeste, as despesas dependem do número de concessões numa praia, da extensão de cada uma e da existência de bandeira azul. Na praia de Santa Cruz (Torres Vedras), os salários rondam os 900 euros. No Mirante, no mesmo concelho, os nadadores ganham 1000 euros mensais.
De acordo com o Instituto de Socorros e Náufragos, existem cerca de seis mil nadadores-salvadores certificados. Para as áreas de jurisdição marítima existem cerca de 1.250 concessionários que precisam de contratar quatro mil nadadores-salvadores.
C.D.Manha