• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

EUA: Republicanos adiam votação decisiva

R

RoterTeufel

Visitante
Motivos para adiamento ainda por explicar
EUA: Republicanos adiam votação decisiva

Os líderes republicanos da Câmara dos Representantes adiaram abruptamente a votação, prevista para quinta-feira, da proposta que permite o aumento da dívida federal, com cortes nas despesas públicas.

Está ainda por esclarecer o motivo que levou ao adiamento da votação, que parecia iminente. A Câmara dos Representantes estava já na recta final do debate sobre esta legislação quando os republicanos decidiram mudar de direcção.

Os republicanos têm trabalhado para garantir os 216 votos de que precisam para fazer aprovar o seu plano na Câmara dos Representantes, mas têm enfrentado oposição de alguns integrantes das suas próprias fileiras.

O plano que os republicanos deveriam em princípio aprovar na Câmara, onde têm a maioria, deveria depois ser rejeitado no Senado, controlado pelos democratas, numa manifestação do bloqueio político no Congresso a cinco dias de um eventual incumprimento.

Apesar do nervosismo crescente dos mercados face a um possível incumprimento depois da data-limite de 2 de Agosto, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, repetiu, citado pela AFP, que o Executivo continua "optimista", acreditando que se encontrará um acordo no último minuto.

A incerteza está a provocar nervosismo nos mercados mundiais. Catorze patrões de bancos, seguradoras e outras instituições financeiras de Wall Street escreveram ao presidente Barack Obama e aos eleitos do Congresso para "apelar imediatamente a que se chegue a um acordo esta semana".

A dívida bruta federal, de cerca de 14,3 biliões [milhão de milhões] de dólares (9,9 biliões de euros), atingiu em meados de Maio o limite máximo autorizado pelo Congresso e o défice orçamental deve atingir os 1,6 biliões de dólares (1,108 biliões de euros) este ano.

O Tesouro norte-americano preveniu que, sem que o limite da dívida seja elevado pelos eleitos até 2 de agosto (terça-feira), os Estados Unidos ficam incapazes de fazer face às suas obrigações, o que poderá ter consequências perigosas para a economia.


C.D.Manha
 
Topo