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Sócrates diz que nunca teve 'relações directas' com ex-director do SIED

florindo

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O ex-primeiro-ministro José Sócrates esclareceu hoje que nunca teve relações directas com o antigo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), negando que alguma vez o tenha autorizado a passar dados à Ongoing.

«A notícia [do Público] é completamente falsa», disse à Lusa um porta-voz do ex-primeiro-ministro, que se encontra em Espanha, acrescentando que «não só nunca foram dadas orientações como as que são referidas na notícia, como José Sócrates nunca teve relações directas com o ex-director do SIED».

O Público noticia hoje que o anterior director do SIED «transmitiu informações ao grupo Ongoing, para o qual foi contratado após ter saído das ‘secretas’, com autorização do então primeiro-ministro, José Sócrates».

Segundo o porta-voz, todos os contactos entre o ex-primeiro-ministro e as ‘secretas’ «foram realizados através do secretário-geral do Sistema de Informações da República portuguesa (SIRP)».

Em causa está a alegada transferência de informações pelo então director do SIED para a empresa Ongoing, onde trabalha actualmente, noticiada pelo Expresso na sua última edição.

Segundo o jornal, o ex-director do SIED terá passado à Ongoing informações relacionadas com dois empresários russos e sobre metais estratégicos, antes de abandonar a chefia dos serviços, em Novembro de 2010.

Jorge Silva Carvalho já negou ter fornecido informações à Ongoing e pediu uma audiência à comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para prestar esclarecimentos, que já decidiu ouvir primeiro o presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informação, Marques Júnior.

Em entrevista publicada na quinta-feira pelo Diário de Notícias, o ex-director do SIED admitiu ter enviado e-mails de sua casa sobre matéria tratada pelo Expresso, mas garante que não violou o dever de sigilo ou segredo de Estado.

Contactado pela Lusa, o director adjunto do Público Miguel Gaspar esclareceu que «na entrevista ao DN, [Jorge Silva Carvalho] diz que tinha de ter autorização da pessoa a quem o serviço responde» para passar informação, «ou seja, o primeiro-ministro» e acrescenta que o jornal teve indicação “de que ele [José Sócrates] autorizou».

Lusa / SOL
 
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