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RoterTeufel
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Loures: Família crítica actuação de IPSS
Idosa expulsa de lar apoiado pelo Estado
A família de Maria Luísa Costa, de 84 anos, acusa a direcção do Pólo Comunitário Os Amigos de Sempre, em São João da Talha (Loures), de expulsar a idosa do lar. O prazo dado para a saída terminava ontem e a família foi obrigada a ir buscar Maria Luísa.
Paula Costa, filha, está revoltada com a forma como a direcção da instituição, com acordos com o Estado, obrigou a saída da mãe. "Ela entrou no lar no dia 9 de Junho pelo seu pé e não houve qualquer contrato escrito. Houve um acordo verbal com a directora técnica, em que ficou claro não existir um período previsto para o internamento."
O internamento de Maria Luísa deveu-se à incapacidade de uma outra filha, Maria de Lurdes Tomé, com quem estava a viver, e que foi operada à coluna. A permanência da idosa na instituição duraria o tempo de recuperação da filha. Mas tal não aconteceu. Tudo se alterou a 11 de Julho, quando a família de Maria Luísa Costa foi informada pela directora técnica de que a octogenária teria de sair no final de Julho porque havia outra pessoa para aquela vaga. A explicação dada a Paula Costa era que a "instituição tinha atingido a quota de pessoas dependentes e não tinha funcionárias suficientes".
Um argumento que Paula Costa contesta: "A minha mãe ficou dependente durante o internamento e não há quotas de funcionários para estas situações. Deram-lhe calmantes, porque diziam que ela estava ansiosa, e depois ficou apática, numa cadeira de rodas."
Contactada pelo CM, a direcção do lar remete explicações para amanhã.
O Pólo Comunitário é uma instituição particular de solidariedade social inaugurada em Novembro de 2009 pela antiga ministra da Solidariedade Social Helena André.
C.D.Manha
Idosa expulsa de lar apoiado pelo Estado
A família de Maria Luísa Costa, de 84 anos, acusa a direcção do Pólo Comunitário Os Amigos de Sempre, em São João da Talha (Loures), de expulsar a idosa do lar. O prazo dado para a saída terminava ontem e a família foi obrigada a ir buscar Maria Luísa.
Paula Costa, filha, está revoltada com a forma como a direcção da instituição, com acordos com o Estado, obrigou a saída da mãe. "Ela entrou no lar no dia 9 de Junho pelo seu pé e não houve qualquer contrato escrito. Houve um acordo verbal com a directora técnica, em que ficou claro não existir um período previsto para o internamento."
O internamento de Maria Luísa deveu-se à incapacidade de uma outra filha, Maria de Lurdes Tomé, com quem estava a viver, e que foi operada à coluna. A permanência da idosa na instituição duraria o tempo de recuperação da filha. Mas tal não aconteceu. Tudo se alterou a 11 de Julho, quando a família de Maria Luísa Costa foi informada pela directora técnica de que a octogenária teria de sair no final de Julho porque havia outra pessoa para aquela vaga. A explicação dada a Paula Costa era que a "instituição tinha atingido a quota de pessoas dependentes e não tinha funcionárias suficientes".
Um argumento que Paula Costa contesta: "A minha mãe ficou dependente durante o internamento e não há quotas de funcionários para estas situações. Deram-lhe calmantes, porque diziam que ela estava ansiosa, e depois ficou apática, numa cadeira de rodas."
Contactada pelo CM, a direcção do lar remete explicações para amanhã.
O Pólo Comunitário é uma instituição particular de solidariedade social inaugurada em Novembro de 2009 pela antiga ministra da Solidariedade Social Helena André.
C.D.Manha