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RoterTeufel
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Guarda: Direcção-Geral dos Serviços Prisionais abre inquérito
Aproveita a noite e foge da cadeia
Menos de 24 horas depois de ser detido pela GNR para cumprir uma pena de prisão de 14 meses, Paulo Filipe, 30 anos, com cadastro criminal por furtos e roubos, conseguiu fugir por uma janela da cadeia da Guarda e ainda se encontra a monte. A fuga só foi conhecida ontem de manhã, mas terá acontecido de noite. A Direcção--Geral dos Serviços Prisionais já abriu um inquérito.
O fugitivo, que está referenciado como toxicodependente e não tem actividade profissional, tinha sido detido pela GNR na sexta-feira à noite, em Póvoa d’El-Rei, concelho de Pinhel, próximo da casa onde residem os pais e um irmão. A detenção foi efectuada ao abrigo de um mandado do Tribunal de Espinho que o condenou a 14 meses de prisão por crimes de condução sem habilitação legal.
Segundo fonte policial, Paulo Filipe estava em liberdade condicional depois de ter cumprido cinco dos sete anos de uma pena de prisão por furtos e roubos. Além disso, é suspeito de "dezenas de crimes" que estão ainda em investigação, sobretudo furtos de viaturas, algumas das quais terá incendiado depois de terem ficado sem combustível ou já não precisar delas. É ainda suspeito de sequestro e violação de uma jovem de 16 anos.
Na aldeia de Póvoa d’El-Rei, onde residem menos de uma centena de pessoas, a maioria idosos, a prisão foi recebida com "alívio" pela população, que agora receia pela sua segurança e dos bens. Ontem, o caso dominava as conversas de rua, mas nenhum dos habitantes abordados pelo CM aceitou comentar a situação, por temer represálias.
Os populares não compreendem como foi possível a fuga da cadeia e desconfiam de que "teve ajuda", pois "ninguém foge assim de uma prisão menos de um dia depois de lá entrar".
SEQUESTRADA POR RECUSAR PROSTITUIR-SE
Durante uma tentativa para capturar o cadastrado, há duas semanas, a GNR libertou uma jovem de 16 anos que estaria sequestrada numa casa rural, na zona de Meda, por alegadamente recusar prostituir-se ou trabalhar num bar de alterne em Trancoso. Segundo fonte policial, a jovem teria ido por sua livre vontade residir com o indivíduo, por quem estava apaixonada, mas a deter minada altura quis voltar para casa dos pais. Foi impedida de o fazer, trancada num galinheiro e violada quando se recusou manter relações sexuais. A jovem viria a ser libertada pelos militares, que procuravam dar cumprimento ao mandado de detenção. Nessa altura o criminoso conseguiu fugir pelo mato e assim evitar ser capturado.
FUGIU POR UMA JANELA E USOU ÁRVORE PARA SAIR
A fuga de Paulo Filipe da Cadeia da Guarda terá ocorrido durante a noite de sábado para domingo. Segundo uma fonte da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais citada ontem pela agência Lusa, o recluso estava sozinho na cela e fugiu por uma janela, tendo-se servido de uma árvore para descer. Para sair do espaço da cadeia teve necessariamente de saltar um muro muito alto, o que leva os responsáveis prisionais a crer que esteja ferido. A fuga e as condições em que ocorreu serão apuradas em inquérito pela Direcção dos Serviços Prisionais.
C.D.Manha
Aproveita a noite e foge da cadeia
Menos de 24 horas depois de ser detido pela GNR para cumprir uma pena de prisão de 14 meses, Paulo Filipe, 30 anos, com cadastro criminal por furtos e roubos, conseguiu fugir por uma janela da cadeia da Guarda e ainda se encontra a monte. A fuga só foi conhecida ontem de manhã, mas terá acontecido de noite. A Direcção--Geral dos Serviços Prisionais já abriu um inquérito.
O fugitivo, que está referenciado como toxicodependente e não tem actividade profissional, tinha sido detido pela GNR na sexta-feira à noite, em Póvoa d’El-Rei, concelho de Pinhel, próximo da casa onde residem os pais e um irmão. A detenção foi efectuada ao abrigo de um mandado do Tribunal de Espinho que o condenou a 14 meses de prisão por crimes de condução sem habilitação legal.
Segundo fonte policial, Paulo Filipe estava em liberdade condicional depois de ter cumprido cinco dos sete anos de uma pena de prisão por furtos e roubos. Além disso, é suspeito de "dezenas de crimes" que estão ainda em investigação, sobretudo furtos de viaturas, algumas das quais terá incendiado depois de terem ficado sem combustível ou já não precisar delas. É ainda suspeito de sequestro e violação de uma jovem de 16 anos.
Na aldeia de Póvoa d’El-Rei, onde residem menos de uma centena de pessoas, a maioria idosos, a prisão foi recebida com "alívio" pela população, que agora receia pela sua segurança e dos bens. Ontem, o caso dominava as conversas de rua, mas nenhum dos habitantes abordados pelo CM aceitou comentar a situação, por temer represálias.
Os populares não compreendem como foi possível a fuga da cadeia e desconfiam de que "teve ajuda", pois "ninguém foge assim de uma prisão menos de um dia depois de lá entrar".
SEQUESTRADA POR RECUSAR PROSTITUIR-SE
Durante uma tentativa para capturar o cadastrado, há duas semanas, a GNR libertou uma jovem de 16 anos que estaria sequestrada numa casa rural, na zona de Meda, por alegadamente recusar prostituir-se ou trabalhar num bar de alterne em Trancoso. Segundo fonte policial, a jovem teria ido por sua livre vontade residir com o indivíduo, por quem estava apaixonada, mas a deter minada altura quis voltar para casa dos pais. Foi impedida de o fazer, trancada num galinheiro e violada quando se recusou manter relações sexuais. A jovem viria a ser libertada pelos militares, que procuravam dar cumprimento ao mandado de detenção. Nessa altura o criminoso conseguiu fugir pelo mato e assim evitar ser capturado.
FUGIU POR UMA JANELA E USOU ÁRVORE PARA SAIR
A fuga de Paulo Filipe da Cadeia da Guarda terá ocorrido durante a noite de sábado para domingo. Segundo uma fonte da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais citada ontem pela agência Lusa, o recluso estava sozinho na cela e fugiu por uma janela, tendo-se servido de uma árvore para descer. Para sair do espaço da cadeia teve necessariamente de saltar um muro muito alto, o que leva os responsáveis prisionais a crer que esteja ferido. A fuga e as condições em que ocorreu serão apuradas em inquérito pela Direcção dos Serviços Prisionais.
C.D.Manha