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Coelho queria dar ordem de prisão a secretário madeirense dos Assuntos Fiscais

florindo

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O candidato do Partido Trabalhista Português (PTP), José Manuel Coelho, às eleições legislativas regionais quis hoje dar ordem de prisão ao secretário regional dos Assuntos Fiscais, acusado de fraude e branqueamento de capitais, mas foi impedido de entrar.

«Vim aqui dar ordem de prisão», disse à agência Lusa José Manuel Coelho, que foi candidato nas últimas eleições presidenciais, apoiado pelo PND.

Num protesto que não durou mais que dez minutos e onde estiveram cinco elementos do partido, o candidato e vice-presidente do partido forçou a entrada nas instalações da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, no Funchal, acção que o segurança do edifício impossibilitou.

O grupo limitou-se, por isso, a afixar na porta um «edital-notificação» onde se lê que José Manuel Coelho vem «dar ordem de prisão preventiva» ao director regional, atendendo a que está «indiciado» da prática de crimes contra o Estado português e a região, nomeadamente «fraude, fuga ao fisco e à segurança social e branqueamento de capitais em offshores das Ilhas Virgens».

«Justifica-se a prisão preventiva como medida cautelar, uma vez que o citado continua a desempenhar funções de cobrança de impostos e de fiscalização fiscal, podendo continuar os seus esquemas de fugas e fraude», acrescenta o «edital».

A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa anunciou o mês passado ter sido deduzida acusação contra os membros da direcção do Clube Desportivo Nacional (CDN) «por indiciação de factos passíveis de consubstanciar um crime de fraude qualificada, um crime de fraude contra a Segurança Social e um crime de branqueamento».

Segundo o mesmo documento, «contra seis jogadores e técnicos do referido clube foi deduzida acusação por indiciação de factos passíveis de consubstanciar a comissão de um crime de fraude».

O secretário regional dos Assuntos Fiscais já afirmou estar de «consciência tranquila» em relação às acusações imputadas pelo Ministério Público e considerou não estar em causa as suas funções.

João Machado explicou que o despacho se reporta a «eventuais factos fiscais» de 2005, quando «já não era dirigente» do clube.


Lusa/SOL
 
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