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Roberto foi adquirido por fundo de investimento

florindo

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Transferência do guardião para um clube falido gerou contestação em Espanha. O Saragoça foi obrigado a explicar a origem dos 8,6 milhões de euros.

O dia seguinte à oficialização da transferência de Roberto do Benfica para o Saragoça, a troco de 8,6 milhões de euros, não foi de consagração para os espanhóis, que foram atacados de todas as frentes por causa dos valores envolvidos na transacção e atendendo a que se trata de um clube falido.

A reacção dos credores do Saragoça e dos principais organismos do futebol espanhol foi de tal forma violenta que o antigo emblema de Pablo Aimar foi obrigado a fazer um comunicado em que procura justificar o investimento e afastar a ideia de que será da sua responsabilidade pagar o negócio.

Roberto chegou, pois, ao Saragoça com a ajuda de um fundo de investimento e do agente FIFA português Jorge Mendes, que conduziu o negócio e estará a colaborar com o emblema espanhol na construção do plantel. Esse fundo terá assumido o pagamento de uma parte dos 8,6 milhões e cedido os direitos desportivos do guardião ao Saragoça, que poderá utilizá-lo e lucrar com uma pequena percentagem em futura venda. Tudo isto está mais ou menos expresso no comunicado do Saragoça - e dizemos mais ou menos porque o clube nunca centraliza as explicações em Roberto, mesmo que seja o motivo dos esclarecimentos.

Verbas relativas aos ordenados que Roberto teria de receber pelos restantes quatro anos de contrato que mantinha com o Benfica, assim como valores ainda não liquidados respeitantes à compra de Aimar ao Saragoça poderão, de acordo com os espanhóis, ter entrado também no bolo.

No país vizinho o negócio foi mal recebido por credores e organismos oficiais, uma vez que o Saragoça está falido e tem dívidas que ascendem a 110 milhões de euros. O clube está mesmo a ser gerido por administradores judiciais, responsáveis pelo controlo e renegociação dessa dívida. Mais: a Comissão Delegada da Liga Espanhola, grupo de clubes que engloba os pesos pesados do futebol espanhol, como Real Madrid e Barcelona, não vai, afinal, empenhar-se em resolver o problema do Saragoça em relação aos credores, tudo por causa da aquisição de Roberto. E o Corunha, que vendeu Lafita ao Saragoça por 1,5 milhões de euros, e ainda não recebeu, reclama inclusivamente a descida de divisão do Saragoça, que lhe possibilitaria o regresso ao principal campeonato de Espanha.


A Bola
 
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