• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Portugal cumpre Quioto

  • Criador do tópico RoterTeufel
  • Start date
R

RoterTeufel

Visitante
Ambiente: Portugal tem margem para crescimento económico
Portugal cumpre Quioto

Portugal está a cumprir as metas de Quioto em termos de emissões atmosféricas e tem até uma "margem de manobra" para acomodar a recuperação económica, explicou à Lusa o director da Comissão para as Alterações Climáticas (CAC), Nuno Lacasta

Falando no dia em que se cumprem cinco anos sobre a aprovação do Programa Nacional para as Alterações Climáticas, o director da CAC afirma que nos últimos três anos as emissões reais ficaram sempre abaixo dos valores estimados aquando da aprovação do programa.

A crise financeira que atinge o país, desde 2008, não é, no entanto, considerado um factor importante para a redução das emissões em Portugal desde o início da década passada.

"A redução de emissões é anterior à crise e assenta em quatro factores, a penetração do gás natural em 'velocidade de cruzeiro', a penetração muito significativa de fontes de energia renovável, em particular eólica, a diminuição da intensidade energética na indústria e nas residências e serviços e por fim a penetração de biocombustíveis, que reduz o carbono nos transportes", explica o director do comité executivo da CAC.

Portugal, com os efeitos de vários factores que diminuíram as emissões, "chega a 2011 com o cumprimento da meta de Quioto assegurado, permitindo até ter 'margem de manobra' para acomodar a recuperação económica de que o país carece", disse.

O sector dos Transportes é muito importante no controlo das emissões poluentes e tendem a pesar cada vez mais no conjunto das emissões totais nacionais, em virtude de ter menores ganhos de eficiência.

Considerando "essencial" uma maior articulação entre o estado central, as áreas metropolitanas e as autarquias para se criar sistemas mais eficientes, Nuno Lacasta recorda que "Portugal tem décadas de desequilíbrios financeiros por parte das empresas que prestam serviços colectivos de transportes, e que esses desequilíbrios têm de ser corrigidos, sob pena de pôr em causa todo o sistema de transportes colectivos".


C.D.Manha
 
Topo