Matapitosboss
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Grécia, Espanha, Itália e Holanda desceram para valores que não atingiam há mais de um ano. Os receios de abrandamento económico nos Estados Unidos e de contágio da crise da dívida a economias como Espanha e Itália continuam a pressionar as acções do Velho Continente.
O índice Stoxx Europe 600 caiu hoje novamente. Nas últimas oito sessões, desvalorizou em sete. Nesse período, no único dia em que avançou, subiu apenas 0,01%. Perdeu 7% nesses oito dias que se sucederam à cimeira europeia que aprovou o segundo resgate à Grécia.
Hoje, o índice bolsista registou a maior queda desde 15 de Março e fixou-se em mínimos de 11 meses. É a imagem do tom de vermelho que se abateu sobre as bolsas europeias.
O Stoxx Europe 600 fechou a descer 1,96% para 251,95 pontos. Todos os sectores registaram uma contracção, grande parte deles superior a 2%, como o automóvel e a banca. A confiança no crescimento económico dos Estados Unidos tem vindo a diminuir e, por outro lado, continuam a intensificar-se os receios de que Itália e Espanha venham a sentir o efeito de contágio da crise da dívida grega.
Os investidores estão a afastar-se de activos mais arriscados, como é o caso das acções. E os índices nacionais da Europa Ocidental voltaram a depreciar-se, muitos deles acima de 1%.
A Grécia, protagonista da crise da dívida, continua a ser o índice mais pressionado. Está no vermelho há oito sessões e hoje desceu 4,12%, encerrando em mínimos de, pelo menos, 1998. Desde o início do ano, já afundou 28%. Os bancos lideraram as perdas de hoje, tendo o Piraeus Bank caído 8,5% para mínimos de 1997, enquanto o EFG Eurobank declinou mesmo para um mínimo histórico.
A banca italiana conseguiu fechar com ganhos, mas isso não impediu que o índice bolsista chegasse a perder 1,54%. O FTSE/MIB deslizou para um mínimo de Abril de 2009.
O IBEX-35, que há semanas tentava fixar-se acima dos 11.000 pontos, encerrou hoje nos 9.037 pontos, ao recuar 0,85%. A pior pontuação desde Junho de 2010. O Santander e o BBVA renovaram mínimos de mais de dois anos.
Na sessão de hoje, destacou-se igualmente o AEX holandês. O índice afundou no fecho da sessão e caiu quase 6% para um mínimo de Novembro de 2009.
O francês CAC-40 perdeu mais de 2%, pressionado pela queda do Société Générale para um valor de fecho que não registava desde Abril de 2009. O banco afundou 9% no dia em que apresentou resultados e em que indicou que não vai alcançar os objectivos de resultados de 2012.
Londres e Berlim também desceram acima de 2%, no dia em que os 18 mercados da Europa Ocidental terminaram no vermelho.
"O sentimento do mercado está num nível apocalíptico. Com os cortes orçamentais nos Estados Unidos, estão a reaparecer as opiniões de que o país possa voltar a entrar em recessão. E a perda do 'rating' AAA poderá levar os mercados a uma descida ainda maior", comentou à Bloomberg o operador Peter Buergler, do Luzerner Kantonalbank.
Fonte: Jornal de Negócios
O índice Stoxx Europe 600 caiu hoje novamente. Nas últimas oito sessões, desvalorizou em sete. Nesse período, no único dia em que avançou, subiu apenas 0,01%. Perdeu 7% nesses oito dias que se sucederam à cimeira europeia que aprovou o segundo resgate à Grécia.
Hoje, o índice bolsista registou a maior queda desde 15 de Março e fixou-se em mínimos de 11 meses. É a imagem do tom de vermelho que se abateu sobre as bolsas europeias.
O Stoxx Europe 600 fechou a descer 1,96% para 251,95 pontos. Todos os sectores registaram uma contracção, grande parte deles superior a 2%, como o automóvel e a banca. A confiança no crescimento económico dos Estados Unidos tem vindo a diminuir e, por outro lado, continuam a intensificar-se os receios de que Itália e Espanha venham a sentir o efeito de contágio da crise da dívida grega.
Os investidores estão a afastar-se de activos mais arriscados, como é o caso das acções. E os índices nacionais da Europa Ocidental voltaram a depreciar-se, muitos deles acima de 1%.
A Grécia, protagonista da crise da dívida, continua a ser o índice mais pressionado. Está no vermelho há oito sessões e hoje desceu 4,12%, encerrando em mínimos de, pelo menos, 1998. Desde o início do ano, já afundou 28%. Os bancos lideraram as perdas de hoje, tendo o Piraeus Bank caído 8,5% para mínimos de 1997, enquanto o EFG Eurobank declinou mesmo para um mínimo histórico.
A banca italiana conseguiu fechar com ganhos, mas isso não impediu que o índice bolsista chegasse a perder 1,54%. O FTSE/MIB deslizou para um mínimo de Abril de 2009.
O IBEX-35, que há semanas tentava fixar-se acima dos 11.000 pontos, encerrou hoje nos 9.037 pontos, ao recuar 0,85%. A pior pontuação desde Junho de 2010. O Santander e o BBVA renovaram mínimos de mais de dois anos.
Na sessão de hoje, destacou-se igualmente o AEX holandês. O índice afundou no fecho da sessão e caiu quase 6% para um mínimo de Novembro de 2009.
O francês CAC-40 perdeu mais de 2%, pressionado pela queda do Société Générale para um valor de fecho que não registava desde Abril de 2009. O banco afundou 9% no dia em que apresentou resultados e em que indicou que não vai alcançar os objectivos de resultados de 2012.
Londres e Berlim também desceram acima de 2%, no dia em que os 18 mercados da Europa Ocidental terminaram no vermelho.
"O sentimento do mercado está num nível apocalíptico. Com os cortes orçamentais nos Estados Unidos, estão a reaparecer as opiniões de que o país possa voltar a entrar em recessão. E a perda do 'rating' AAA poderá levar os mercados a uma descida ainda maior", comentou à Bloomberg o operador Peter Buergler, do Luzerner Kantonalbank.
Fonte: Jornal de Negócios