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Vereador critica possibilidade de criação de taxa à entrada das cidades

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RoterTeufel

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"Não é o Governo, mas as câmaras" que têm competência para cobrar, argumenta
Vereador critica possibilidade de criação de taxa à entrada das cidades

O vereador da mobilidade e transportes da câmara de Lisboa disse esta quinta-feira à Lusa que "deve existir algum equívoco" do Governo, a propósito da possibilidade de vir a ser estudada uma taxa especial à entrada de viaturas no centro das cidades.

Foi noticiado esta quinta-feira que o ministro da Economia pondera estudar a criação de uma taxa especial para a entrada de carros nas grandes cidades. Mas, de acordo com o vereador, Nunes da Silva, "as portagens já existem", referindo-se ao facto de todas as vias de acesso à capital com exceção do IC 19 já serem portajadas.

Nunes da Silva explicou que "essas portagens foram estabelecidas como forma de amortizar o investimento privado" e "não reflectem uma política de transportes, mais favorável ao transporte colectivo".

Sobre a possibilidade de uma taxa à entrada das grandes cidades, o vereador disse que deve haver um "equívoco", porque "quem tem competência exclusiva" para definir esse tipo de cobrança "não é o Governo, mas as câmaras". O responsável pela mobilidade em Lisboa declarou ainda que a câmara municipal "tem um sistema muito mais eficaz para controlar o acesso ao centro da cidade, que é a política tarifária de estacionamento", lembrando as recentes alterações que têm "em conta as alternativas em termos de transportes colectivos" e de estacionamento.

A propósito da cobrança de taxas, o vereador referiu que quando "foram introduzidas portagens na CREL verificou-se um aumento de cerca de 20 por cento de tráfego na segunda circular", esperando que "não se cometa o mesmo erro em relação à CRIL". Nunes da Silva referiu ainda que as auto-estradas, vias rápidas e pontes "construídas há mais tempo, têm portagens mais baratas, e as mais recentes têm portagens mais caras", dando "origem a verdadeiras aberrações do ponto de vista das políticas de transportes".

A título de exemplo, o vereador referiu também que "a zona com maior poder de compra – o corredor de Oeiras Cascais – tem "portagens mais baratas", e as "zonas construídas mais recentemente, como a ponte Vasco da Gama tem uma portagem mais cara". Se o Governo quer definir uma política de portagens para regular o tráfego e favorecer a utilização de transportes colectivos nas cidades, "o que tem de fazer é definir uma política de portagens em função da procura", defendeu o vereador.


C.D.Manha
 
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