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'Temos de fazer mais com menos dinheiro', diz ministro da Administração Interna

florindo

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Out 11, 2006
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O ministro da Administração Interna (MAI) disse esta manhã, no Porto, que «temos de fazer, todos, mais com menos dinheiro» devido às dificuldades financeiras que o país sente actualmente.

Miguel Macedo falava após a cerimónia comemorativa do 144º aniversário da PSP, que teve lugar no terreiro da Sé portuense e que este ano foi mais simples, curta e sem desfile, precisamente devido à crise.

O ministro nem sequer discursou, ao contrário do que estava anunciado.

«As dificuldades, hoje, do país são conhecidas de todos e é bom que todos interiorizemos que nós estamos numa circunstância em que temos de fazer, todos, mais com menos dinheiro, é isso que tem sido pedido», afirmou Miguel Macedo.

Numa conjuntura adversa devido às restrições financeiras, «as forças de segurança têm correspondido», acrescentou.

«Reconheço o enorme esforço que tem sido feito no sentido de obter bons resultados», prosseguiu, referindo depois que nos primeiros seis deste ano, na área da PSP de Lisboa, «baixaram alguns dos crimes, designadamente aqueles que são mais graves».

Depois de considerar que «a segurança do país é absolutamente estratégica para todos os cidadãos e também para o desenvolvimento económico do país», Miguel Macedo insistiu que a situação actual de Portugal obriga a «fazer um esforço de racionalização».

O comandante da PSP do Porto, no discurso que fez na cerimónia, aludiu directamente às dificuldades orçamentais e alertou para as suas possíveis consequências.

«Temos conseguido reduzir os nossos custos de funcionamento, de acordo com o projectado, mas reconhecemos que estamos perto do limite em que a escassez de recursos poderá ter impacto na nossa capacidade operacional», disse Pinto Vieira.

O responsável disse ainda que, no Porto, irão fechar «esquadras de atendimento, que permitirá libertar mais efectivos para o policiamento da cidade, o que não se traduzirá em qualquer quebra de eficácia ou da segurança».

O director nacional da PSP, superintendente-chefe Guedes da Silva, disse por sua vez que «as novas exigências se segurança obrigam a que o próprio cidadão se envolva com maior responsabilidade, com maior empenho, com maior preocupação» nessa tarefa.


Lusa/SOL
 
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