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O PSD cedeu ao CDS dois lugares em instâncias internacionais: um na Assembleia Parlamentar da NATO, o outro na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
Habitualmente, os lugares de membros efectivos destas organizações – que são nomeados pela Assembleia da República – são divididos entre os deputados do PS e do PSD. Desta vez, os sociais-democratas cederam dois dos lugares aos centristas, que até agora estavam como suplentes nestas instâncias internacionais.
De acordo com João Almeida, vice-presidente do grupo parlamentar centrista, a cedência de lugares foi acordada entre os dois grupos parlamentares: «Havendo coligação, e tendo o PSD vários representantes nestas instituições, a ideia é que o CDS tenha também representação».
Ao contrário dos membros efectivos, os suplentes não participam nas reuniões internacionais – resultado de uma decisão do ex-presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, na última legislatura.
O acordo entre os dois partidos no Parlamento não se estendeu, no entanto, aos lugares no Conselho de Estado.
SOL