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Quando Pablo Aimar começou a jogar com regularidade no River Plate, com apenas 17 anos, fruto do enorme talento que exibia ainda imberbe, Witsel ainda era um menino de oito anos que trocava bolas na Bélgica.
Têm nove anos e dois meses de diferença mas em campo parecem ter andado na mesma escola, pois começam a revelar excelente entendimento na zona de «preparação» e «decisão», os termos que Jorge Jesus usa no quadro no gabinete, referindo-se à zona de meio-campo e último terço do terreno, respectivamente.
A segunda parte do jogo com o Arsenal, anteontem, voltou a mostrar a importância que o internacional belga começa a ter na Luz, além da excelente forma do argentino, num novo sistema táctico que pressupõe a colocação de Gaitán e Nolito nas faixas.
Um quarteto que a pouco e pouco começa a ganhar estatuto de indiscutível, mas que conduz a um novo desenho táctico, obrigando Jorge Jesus a prescindir de um dos dois pontas-de-lança - Cardozo tem sido o sacrificado e Saviola o eleito, por interpretar mais facilmente o jogo mais apoiado e tricotado deste novo Benfica.
A Bola