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Maioria das empresas a privatizar aumentou lucros

florindo

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A maioria das empresas que o Governo vai ter de privatizar até 2013 aumentou o resultado líquido no primeiro semestre de 2011, com os CTT e a REN a registarem crescimentos de dois dígitos.

Nos primeiros seis meses, os CTT lideraram os ganhos das empresas que constam do programa de privatizações negociado com a ‘troika’ com uma aumento do lucro de 22,7 por cento para 34,2 milhões, apesar da quebra da procura sentida «em todos os segmentos de negócio».

De acordo com a empresa, o volume de correspondência registou uma quebra de 4,6 por cento até Junho, que foi compensada com uma redução dos gastos operacionais consolidados de 5,7 por cento face a 2010, menos 21 milhões de euros do que no período homólogo, resultante do plano de redução de custos.

A REN - Redes Energéticas Nacionais obteve lucros recorrentes de 68,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um aumento de 14,1 por cento face a igual período do ano passado.

A contribuir para o resultado da empresa liderada por Rui Cartaxo estiveram ganhos de eficiência e o aumento de activos regulados, bem como a redução de custos com pessoal (menos 6,4 por cento, para 24,3 milhões de euros) e o fornecimento de serviços externos (menos 38,5 por cento, para 23,1 milhões de euros).

A ANA – Aeroportos de Portugal foi a terceira empresa com um aumento mais significativo dos lucros no primeiro semestre de 2011: 9,6 por cento para 28,9 milhões de euros, o que, segundo a empresa, reflecte o crescimento do tráfego e a política de contenção de custos.

O lucro da EDP, onde o Estado detém uma participação de 25,05 por cento, aumentou oito por cento até Junho face ao igual período do ano passado, para 609 milhões de euros.

A empresa liderada por António Mexia é actualmente a única onde o Estado ainda detém direitos especiais, depois de os accionistas da PT e da Galp terem votado a alteração de estatutos que pôs fim às polémicas ‘golden share’. Com o mesmo objectivo, a EDP tem a assembleia-geral de accionistas marcada para 25 de Agosto.

A Caixa Seguros, o negócio de seguros da Caixa Geral de Depósitos – Fidelidade Mundial, Império Bonança, Multicare, Cares e Via Directa – aumentou mais de sete milhões de euros o resultado líquido no primeiro semestre, para 35,5 milhões de euros, representando 38,9 por cento do lucro da CGD.

Também a CP Carga anunciou recentemente que o seu resultado operacional melhorou em 5,1 milhões de euros no primeiro semestre, apesar de ainda continuar negativo, e que as suas receitas subiram 3,2 por cento.

Nos primeiros seis meses, a Galp Energia foi a única empresa a privatizar que apresentou resultados piores do que há um ano: uma quebra de 36 por cento do lucro ajustado para 111 milhões de euros, na sequência do pior desempenho do negócio de refinação e distribuição.

A TAP ainda não divulgou os resultados relativos aos primeiros seis meses de 2011.


Lusa/SOL
 
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