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Portugueses cortam no combustíveis

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Vão menos às bombas de gasolina e abastecem menos litros, de cada vez.

Os automóveis particulares vão cada vez menos às bombas de gasolina e, cada vez que vão, abastecem menos litros, revela um estudo ao sector no segundo trimestre, divulgado esta quarta-feira pelos hipermercados que assumem disputar a liderança deste mercado.

Dados da Direcção-geral de Energia e Geologia (DGEG), divulgados esta quarta-feira, mostram que, à medida que os preços sobem, o consumo cai.

Segundo disse à Lusa a directora geral da APED - Associação Portuguesa das Empresas da Distribuição, Ana Isabel Trigo Morais, as marcas da grande distribuição têm ganho quota de mercado apesar da débil conjuntura económica, acrescentando que «os combustíveis da distribuição merecem a preferência e a confiança dos consumidores».

O estudo revela ainda que, entre Abril e Junho, e face ao mesmo período de 2010, o gasto médio dos consumidores no acto de compra subiu 8,5 por cento para 31,9 euros em cada abastecimento nas estações de serviço do território nacional, uma consequência do aumento no preços dos combustíveis.

Mas o clima económico e a quebra no consumo das famílias, motivado pela redução do rendimento disponível, provocaram quebras de 5,1 por cento no número de abastecimentos e de 6,8 por cento no volume médio por abastecimento, que desceu para os 22,53 litros segundo o estudo divulgado.

«O estudo mostrou ainda que os postos de abastecimento da distribuição moderna disputam a liderança de mercado no segmento dos particulares e continuam a oferecer preços mais competitivos ao consumidor», salientou Ana Isabel Trigo Morais, acrescentando que esta tem sido uma mudança «muito benéfica» para o consumidor por estimular a concorrência «pela descida do preço».

Segundo a APED, no segundo trimestre deste ano, as diferenças de preços entre os postos de abastecimento da distribuição moderna e as outras marcas petrolíferas chegou aos 13 cêntimos na gasolina e aos 14 cêntimos no gasóleo.

«As diferenças de preço têm vindo a aumentar desde 2008, numa altura em que é adverso o contexto económico e em que os combustíveis são um bem essencial para a recuperação da economia», acrescentou aquela responsável da APED, defendendo que a o numero de postos da distribuição moderna «vai muito provavelmente» continuar a aumentar.


Fonte: Agência Financeira
 
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