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O movimento Cidadãos por Lisboa, liderado pelos vereadores eleitos nas listas socialistas da câmara de Lisboa Helena Roseta e Nunes da Silva, saudou hoje a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) desfavorável à expansão do terminal de contentores de Alcântara.
O Ministério do Ambiente chumbou a expansão do terminal de contentores de Alcântara, de acordo com a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) desfavorável ao projecto.
Também o secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo, disse que o actual projecto de expansão do terminal de contentores de Alcântara "não pode mesmo avançar".
Em comunicado, Helena Roseta e Nunes da Silva "saúdam esta conclusão óbvia de um processo inquinado pela abusiva prorrogação do contrato de concessão do referido terminal sem concurso público".
No entanto, os vereadores lamentam que "tenham sido necessários quase três anos e duas mudanças de governo para pôr termo ao erro crasso" que seria a ampliação do terminal de Alcântara.
Para os Cidadãos por Lisboa, a DIA é "muito clara na sua fundamentação, defendendo a necessidade de salvaguardar o sistema de vistas, o património classificado e as actividades turísticas e de lazer da zona, bem como a redução da poluição sonora e atmosférica causada pelo tráfego já existente".
Os vereadores consideram ainda "muito importante que a DIA reafirme a preponderância do Plano Director Municipal (PDM) sobre quaisquer grandes projectos, que não podem sobrepor-se ao correto ordenamento do território".
Com esta decisão do ministério do Ambiente, o movimento considera que "chega ao fim uma batalha" dos lisboetas, que tinham como objectivo "promover a transparência das decisões do governo e de defender o Tejo e a sua zona ribeirinha".
Lusa / SOL