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Doses elevadas de antifúngico desaconselhadas

Luana

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As grávidas que tomam doses altas e continuadas do antifúngico fluconazol podem estar em maior risco de ter bebés com defeitos congénitos, advertiu a Food and Drug Administration (FDA) – entidade que regula os medicamentos e alimentos nos EUA - salientando, contudo, que as gestantes podem usar o fármaco com segurança apenas numa dose baixa para tratamento de uma infecção vaginal.


O fármaco é usado para tratar infecções fúngicas da vagina, boca, garganta, esófago e de outros órgãos. Também é usado para tratar a meningite causada por certos tipos de fungos e para prevenir a infecção fúngica em pacientes submetidos a quimioterapia ou radioterapia antes de um transplante de medula óssea. A FDA, citada no portal Alert, advertiu que as doses altas continuadas (400 a 800 miligramas por dia) de fluconazol no primeiro trimestre da gravidez podem aumentar o risco de defeitos congénitos raros. Contudo, refere a FDA, parece não existir um aumento do risco com uma única dose baixa (150 mg) para tratar a infecção vaginal por fungos.

De acordo com informações disponíveis, a FDA mudou a categoria de gravidez para uso prolongado em doses elevadas de fluconazol (excepto para a infecção vaginal por fungos) da categoria C para D. A categoria D na gravidez significa que existem provas de que o uso do fármaco constitui um risco para os fetos humanos, mas, mesmo assim, poderia ser aceitável devido aos benefícios potenciais da sua utilização em mulheres grávidas com doenças graves ou potencialmente fatais. Uma utilização única de baixa dosagem não mudou e continua a ser uma categoria C.
 
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