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FC Porto » Dragão nunca gastou tanto

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Mar 2, 2007
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Mangala e Defour não são só os últimos reforços do FC Porto, mas também aqueles cuja contratação fez dobrar a fasquia da época passada, altura em que a SAD ultrapassou pela primeira vez os 30 milhões de euros em contratações. Com o negócio pelos jogadores do Standard de Liège, o FC Porto subiu o investimento desta época para valores nunca antes atingidos e bem distantes dos 20/30 com que tem pautado cada ano anterior, pelo menos desde 2007/08, temporada em que os dragões se assumiram efectivamente como um clube comprador e gastador de forma constante. Antes, só no pós-José Mourinho o investimento tinha sido relevante (29,65 milhões de euros), e no passado houve até épocas em que os gastos se cifraram abaixo dos cinco milhões de euros.

Desde Janeiro deste ano, o volume de negócios da SAD atingiu 43 milhões de euros na aquisição de passes para 2011/12. E se os primeiros tiveram um custo quase residual (Djalma e Bracali vieram a custo zero, Kléber, Iturbe e Kelvin não excederam os 2,5 milhões de euros), os últimos superaram qualquer expectativa, ao ponto de um deles (Danilo) ter representado o maior investimento directo da história da sociedade.

Tal como em 2004/05, a aposta segue-se a um ano de inúmeras conquistas e perda de treinador. Aparentemente, a SAD está, como esteve no passado, a esforçar-se para que Villas-Boas não chegue a ser um fantasma e para que o seu sucessor - Vítor Pereira - tenha todas as condições para repetir o sucesso. Em 2004/05, isso não aconteceu. Mas há claros diferenciais, desde logo o risco na contratação de um treinador desconhecido - Del Neri - que não aqueceu o lugar e espoletou a época mais atípica em matéria de treinadores: foram três em nove meses. Depois, porque essa época sucedeu à conquista da Liga dos Campeões e ao fim de um ciclo, que no presente se encontra a meio, uma vez que a presença na Champions só agora será uma realidade.

Mas há outro tipo de diferenças. Em 2004/05, o FC Porto tinha o bolso cheio pelos milhões encaixados na Champions do ano anterior e pelas vendas de Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho e Deco. Os 29,65 milhões de euros gastos não pareceram, nesse contexto, a bola gigantesca que os actuais 43 parecem. Recorde-se que, para já, os dragões não venderam ninguém. E nem a época passada foi pródiga em encaixes extraordinários.

A natureza do investimento actual também se pode explicar com uma mudança de linha, assente na posse partilhada dos direitos económicos.

"JG"
 
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