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Duarte Lima quis que Rosalina Ribeiro assinasse documento
Amigas de Rosalina Ribeiro no Rio de Janeiro revelaram ao SOL as confidências que esta lhes fez. Andava «desconfiada» e dizia que se sentia «traída», contam.
Era ainda inverno no Brasil quando Rosalina Ribeiro, no final da primeira semana de Setembro de 2009, desembarcou no Rio de Janeiro.
À sua espera, como sempre, estava Rosemary Espinola – amiga de há muito, que conhecera através de Lúcio Feteira, hoje com 84 anos.
As duas mulheres puseram a conversa em dia e Rose, como é tratada pelos amigos, ficou apreensiva com as confidências da amiga:
«Disse-me que Duarte Lima, antes de ela partir, lhe tinha pedido para assinar um documento que demonstrasse que ele não tinha mexido no dinheiro dela da Suíça».
Quando Rose a recebeu no Brasil, a cabeça de Rosalina andava já ocupada com preocupações.
A brasileira (cujo marido fora um dos advogados de Feteira no_Brasil) também não percebeu por que Duarte Lima pedira a Rosalina o tal documento atestando que não desviara dinheiro da Suíça:
«Achei muito estranho, e ela estava desconfiada, achando que ele estava tapeando [enganando] ela, e não assinou o documento».
Também Maria Alcina Duarte, 72 anos, fadista portuguesa radicada no Brasil e amiga de longa data de Rosalina e de Feteira, diz que a achou estranha:
«A mim, apenas disse que já não confiava em ninguém, que se sentia traída». Mas, até aí, sempre se referira a Duarte Lima como uma espécie de anjo da guarda:
«Contou-me que o senhor Feteira a tinha aconselhado a, quando ele morresse, procurar Duarte Lima, pois ela ia ter muitos problemas com Olímpia por causa da herança e ele era o único advogado capaz de a ajudar».
A fadista resume o estado de espírito da amiga: «Estava farta da guerra nos tribunais, penso que ela nunca as quis.
Eu fui sua testemunha nos processos e era horrível o que se dizia dela. Tratavam-na como concubina, amante do senhor Feteira, oportunista.
Ela sempre esteve do seu lado, fez o que ele sempre quis que fosse feito.
Cheguei a cruzar-me muitas vezes com a Olímpia em tribunal e, quando o juiz me perguntou o que ele pensava da filha, se bem que isto não se deva dizer de ninguém, eu tive de contar.
Ele a tratava por víbora e coisas piores».
SOL