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Malware para Android vai crescer 6000% em seis meses

Johny13

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Nos próximos seis meses, o número de aplicações criadas com o objetivo de atacar telemóveis e tablets que correm o sistema operativo Android vai crescer 6000%.

As estimativas foram dadas a conhecer ontem pela equipa de especialistas da Bitdefender, durante a apresentação de novos produtos de segurança eletrónica que a marca romena organizou em Bucareste.
Durante a análise às apps do Market e de outras lojas que distribuem apps para Android, os responsáveis da Bitdefender afirmam ter descoberto mais de 200 samples de códigos maliciosos.
Dentro de seis meses, este número pode ser bastante diferente. "Hoje, é muito fácil criar e distribuir códigos maliciosos para o Android", lembra Alexandru Balan, especialista em Segurança Eletrónica de Telemóveis da Bitdefender.
O especialista da Bitdefender sublinha que a inexistência de barreiras à produção e distribuição de apps tem ajudado o Android a ganhar quota de mercado, mas pode tornar o sistema operativo da Google mais inseguro que os produzidos por marcas concorrentes: "A Apple faz uma análise ao software que é vendido na App Store... mas a Google não faz qualquer análise, o que facilita tanto o lançamento de apps úteis como daquelas que têm malware".
Interceção de dados pessoais, localização dos utilizadores, otenção da identidade do equipamento (IMEI), aplicações que acedem à raiz do sistema, ou envio de SMS indesejados para números de valores acrescentados são alguns dos ataques já identificados nem apps disponibilizadas no Market.
Para comprovarem os riscos que correm os utilizadores, os especialistas da Bitdefender deram a conhecer dois casos práticos de ataque com apps para Android. Num primeiro caso, usaram uma versão do Angry Birds, que é ligeiramente alterada, a fim de permitir a interceção de todos os SMS recebidos por um telemóvel.
Num segundo caso recorreram à app Flashlight No Ads, que, apesar de ter por objetivo merlhorar o funcionamento da câmara fotográfica, fornece a identidade e dados pessoais do utilizador para terceiros.
Durante as duas demonstrações, Alexandru Balan recordou que estas apps ficam operacionais, mal são descarregadas para os telemóveis. "Ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é só quando se executam estas apps que o telemóvel fica contaminado", acrescenta.

Fonte: exameinformatica
 
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