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Governo suspende distribuição dos computadores Magalhães

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Governo suspende distribuição dos computadores Magalhães

O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar afirmou hoje, em Vila Real, que os programas e-Escolinhas e e-Escolas, que distribuem os computadores Magalhães, vão ser reavaliados durante este ano lectivo para saber se o dinheiro aplicado está a ter retorno.

«Aquilo que nos estamos a fazer com todos os programas que dão corpo àquilo que é a escola portuguesa é reavaliar, ver se os critérios estão ajustados e se não estiverem ajustá-los», afirmou João Casanova de Almeida à margem da inauguração do Centro Escolas das Árvores.

O governante acrescentou que o Governo quer saber «se o dinheiro que está a ser aplicado em qualquer dos programas está a ter o retorno que deve ter para a educação das crianças e jovens».

João Casanova de Almeida garantiu, no entanto, que as novas tecnologias se vão manter na escola.

«As novas tecnologias fazem parte da educação do futuro dos nossos jovens.

Agora não é despejando tecnologias nas escolas que eles se tornam mais capazes e têm mais competências nos domínios das tecnologias», acrescentou.

Por isso mesmo, considera que é preciso estudar «dossiês para saber que mais valias foram provocadas e se seriam necessários tantos recursos para provocar essas mais valias».

O secretário de Estado frisou que o PSD entrou no Governo numa altura em que estava a terminar o ano lectivo e era preciso lançar o seguinte.

«Tivemos que ter em conta, primeiro de tudo, as urgências que estavam em cima da mesa, como pacificar as escolas através de um novo modelo de avaliação de professores e preparar o lançamento do ano lectivo», salientou.

Agora que as emergências estão concluídas diz que a tutela se vai «debruçar sobre dossiês importantes».

«Tudo vai ser reavaliado para que no contexto que nós vivemos neste momento possamos racionalizar os investimentos.

Quando eu digo racionalizar não é cortar, é com o mesmo que nós temos ser muito mais criativos», sublinhou.

Questionado sobre as queixas lançadas por algumas escolas quanto à falta de professores e auxiliares, o governante considerou tratarem-se de «situação pontuais», que estão a ser devidamente acompanhadas e em menos de uma semana «esfumaram-se».

«Não vamos confundir uma árvore com a floresta.

A floresta está bem de saúde e recomenda-se.

Se existe algum problema com uma árvore estamos cá nós para solucionar essa questão, mas não vamos desviar atenções do que está bem para falar apenas de uma questão que precisa de ser reequacionada», concluiu.

O Centro Escolar das Árvores vai acolher cerca de 200 crianças no primeiro do primeiro ciclo e 75 no pré-escolar, depois de um investimento de 2,4 milhões de euros, comparticipados em 80 por cento pelos fundos comunitários.

Este é o primeiro de três centros escolares a construir em Vila Real, seguindo-se depois o Centro Escolar do Sudeste e o de Mouçós, que representam um investimento de cinco milhões de euros.


Lusa/SOL
 
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