Matapitosboss
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O Banco Espírito Santo (BES) reforçou a sua posição no capital social da Portugal Telecom, através da Avistar, passando a deter mais de 11% da operadora, numa altura em que a gestão da operadora se encontra em "road show".
O banco liderado por Ricardo Salgado passou de uma participação de 10,07% para 11,25% do capital da PT.
Isto acontece numa altura em que a operadora de telecomunicações se encontra a fazer um "road show", encontrando-se com vários accionistas internacionais. Neste momento, segundo apurou o Negócios, a equipa está em Nova Iorque, devendo, na próxima semana, ir a Londres.
O aumento da posição surge depois da Avistar, detida integralmente pelo BES, ter realizado várias operações nos dias 12 e 13 de Setembro, segundo um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No dia 12 de Setembro, a Avistar comprou, no mercado regulamentado 422.569 mil acções por cerca de 2,5 milhões de euros. E fora de mercado comprou três milhões de títulos por um preço médio de 5,56 euros, por acção. O que corresponde a um total de 16,68 milhões de euros.
Já no dia 13 de Setembro, a mesma empresa adquiriu, no mercado, 1.181.774 acções por cerca de 6,5 milhões de euros. E fora do mercado, a Avistar comprou mais seis milhões de acções por um preço médio unitário de 5,42 euros, o que totaliza cerca de 32,5 milhões de euros.
No total, a Avistar investiu 58 milhões de euros na compra de acções da Portugal Telecom.
Mas, a empresa celebrou ainda, no dia 12 de Setembro, “dois instrumentos financeiros, uma call option e uma sell option, relativos a 3 milhões de acções da PT, pelo prazo de três semanas e cujo valor é apurado em função do valor de mercado do activo subjacente”, revela a operadora de telecomunicações num comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
E no dia 13 deste mês, celebrou “quatro instrumentos financeiros, duas call options e duas sell options, relativos a 6 milhões de acções da PT, pelo prazo de três semanas e cujo valor é apurado em função do valor de mercado do activo subjacente.”
Ricardo Salgado já tinha deixado claro que a PT era um activo que o banco queria manter no seu universo.
"Road show" internacional
Depois da divulgação dos resultados semestrais, já com a consolidação da Oi, a Portugal Telecom partiu em "road show" com investidores. O Negócios sabe que a equipa liderada por Zeinal Bava tem estado a pôr ênfase na mensagem de que a PT tem um balanço financiado e, por isso, conseguirá manter os compromissos feitos aos accionistas, nomeadamente no que respeita à distribuição de dividendos.
Por outro lado, outra mensagem que Zeinal Bava tem transmitido, e que reforça neste "road show", é a de que a PT tem, com os investimentos em tecnologia, pretendido consolidar o reposicionamento no fixo e no móvel e, por fim, que a Oi é uma oportunidade de criação de valor, nomeadamente pela simplificação societária que deverá ficar terminada até final do ano, pretendendo-se na empresa brasileira concretizar a recuperação operacional e crescimento da empresa, nomeadamente no fixo.
O banco liderado por Ricardo Salgado passou de uma participação de 10,07% para 11,25% do capital da PT.
Isto acontece numa altura em que a operadora de telecomunicações se encontra a fazer um "road show", encontrando-se com vários accionistas internacionais. Neste momento, segundo apurou o Negócios, a equipa está em Nova Iorque, devendo, na próxima semana, ir a Londres.
O aumento da posição surge depois da Avistar, detida integralmente pelo BES, ter realizado várias operações nos dias 12 e 13 de Setembro, segundo um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No dia 12 de Setembro, a Avistar comprou, no mercado regulamentado 422.569 mil acções por cerca de 2,5 milhões de euros. E fora de mercado comprou três milhões de títulos por um preço médio de 5,56 euros, por acção. O que corresponde a um total de 16,68 milhões de euros.
Já no dia 13 de Setembro, a mesma empresa adquiriu, no mercado, 1.181.774 acções por cerca de 6,5 milhões de euros. E fora do mercado, a Avistar comprou mais seis milhões de acções por um preço médio unitário de 5,42 euros, o que totaliza cerca de 32,5 milhões de euros.
No total, a Avistar investiu 58 milhões de euros na compra de acções da Portugal Telecom.
Mas, a empresa celebrou ainda, no dia 12 de Setembro, “dois instrumentos financeiros, uma call option e uma sell option, relativos a 3 milhões de acções da PT, pelo prazo de três semanas e cujo valor é apurado em função do valor de mercado do activo subjacente”, revela a operadora de telecomunicações num comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
E no dia 13 deste mês, celebrou “quatro instrumentos financeiros, duas call options e duas sell options, relativos a 6 milhões de acções da PT, pelo prazo de três semanas e cujo valor é apurado em função do valor de mercado do activo subjacente.”
Ricardo Salgado já tinha deixado claro que a PT era um activo que o banco queria manter no seu universo.
"Road show" internacional
Depois da divulgação dos resultados semestrais, já com a consolidação da Oi, a Portugal Telecom partiu em "road show" com investidores. O Negócios sabe que a equipa liderada por Zeinal Bava tem estado a pôr ênfase na mensagem de que a PT tem um balanço financiado e, por isso, conseguirá manter os compromissos feitos aos accionistas, nomeadamente no que respeita à distribuição de dividendos.
Por outro lado, outra mensagem que Zeinal Bava tem transmitido, e que reforça neste "road show", é a de que a PT tem, com os investimentos em tecnologia, pretendido consolidar o reposicionamento no fixo e no móvel e, por fim, que a Oi é uma oportunidade de criação de valor, nomeadamente pela simplificação societária que deverá ficar terminada até final do ano, pretendendo-se na empresa brasileira concretizar a recuperação operacional e crescimento da empresa, nomeadamente no fixo.
Fonte: Jornal de Negócios