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O Sistema de Unidades Capitalizáveis e a Sua Organização Curricular

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GF Platina
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O Sistema de Unidades Capitalizáveis e a sua Organização Curricular.

Ao contrário da Suíça (anos 70) e da França (início dos anos 80) o sistema de unidades capitalizáveis surge em Portugal em meados dos anos 80, aquando da experimentação selectiva contemplada no Despacho Normativo nº73/86, de 25 de Agosto, e no Despacho nº34/EBS/86, de 19 de Setembro. A progressão de cada aluno a um ritmo individualizado seria feita através de um sistema de unidades capitalizáveis. O sistema de ensino por unidades capitalizáveis caracteriza precisamente o plano curricular de estudos para o 3º ciclo do ensino recorrente, que engloba uma componente de formação geral e uma componente de formação técnica, a escolher pelo aluno e que constituem o seu itinerário individual de formação.

Plano Curricular actual para o 3º ciclo do ensino recorrente por unidades capitalizáveis.

Formação Geral Numero de unidades.

Disciplinas:
Português 12
Matemática 13

Língua Estrangeira:
Inglês 12
Francês 12
Alemão 15

Áreas disciplinares:
Ciências do Ambiente 13
Ciências Sociais e Formação Cívica 12

Áreas de formação técnica
Electricidade e Electrónica 12
Metalomecânica 12
Construção Civil 12
Administração, Serviços e Comércio 12

Artes Visuais 12
Comunicação e Animação Social 12

Fonte: Despacho Normativo nº36/99 de 22 de Julho.

A progressão no sistema por unidades capitalizáveis fazia-se à medida que o aluno conseguia cumprir com os objectivos de cada unidade, dominantemente 12 unidades por disciplina. Os alunos dispunham também de guias de aprendizagem para cada disciplina, que funcionavam como contributo à aprendizagem autónoma. Os guias de aprendizagem eram elaborados e editados pelo Ministério da Educação através do Núcleo de Educação Recorrente e Extra-Escolar. A partir desta organização do ensino recorrente procurava-se saber o tipo de pressupostos curriculares em que se baseia e até que ponto as teorias curriculares disponíveis servem para pensar o ensino recorrente.

Uma coisa é certa: este nível de ensino aplicado neste caso citado ao 3º Ciclo do Ensino Básico (9º ano), também aplicado embora com outras disciplinas ao nível do 12º ano, era o ensino mais eficiente do que as Novas Oportunidades, pois permitia ao aluno ter acesso a conhecimentos de disciplinas ensinadas no ensino diurno. Permitia um melhor acesso a emprego mais qualificados.
 
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