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Vários sectores do mercado imobiliário português estão em mínimos históricos

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Segundo os dados da Cushman & Wakefield, o mercado imobiliário português está a sofrer com a conjuntura económica, apresentando sectores cujo desempenho atinge mínimos históricos. Investimento imobiliário, mercado de escritórios e de retalho com performances negativas.



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A consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) revelou o seu relatório relativo ao Outono de 2011, segundo o qual o mercado imobiliário manteve um desempenho de descida, causado pela situação económica e incerteza política que caracterizou a primeira metade do ano.

No referido relatório pode ler-se: “no primeiro semestre do ano, os efeitos da difícil situação económica que o país atravessa foram vividos em todas as vertentes do mercado imobiliário”. Todas as vertentes analisadas pela C&W (investimento imobiliário, mercado de retalho, mercado de escritórios e imobiliário industrial) revelaram comportamentos negativos, tendo, em alguns casos, sido registados mínimos históricos.

No mercado de retalho, a consultora destaca as quebras no volume de negócios, que se verificam “desde 2008”, e destaca o “cada vez maior distanciamento” entre os valores de volume de negócios alimentares e não alimentares. No relatório, pode igualmente ler-se que os “efeitos do imposto extraordinário deverão trazer o índice para valores muito reduzidos no final de ano”

Destaque igualmente para a retracção da oferta com os números de nova Área Bruta Locável (ABL) a descerem. No primeiro semestre abriram apenas dois novos espaços (Fórum Sintra e Aqua Portimão). No que toca à distribuição da AABL, o destaque vai para os centros comerciais, que concentram 83% da ABL actual, e para os “Outlets” que, segundo a C&W, apresentam “maior valorização”, beneficiados pelo “factor preço”.

No mercado dos escritórios, o primeiro semestre registou nova quebra, atingindo mesmo “novo mínimo histórico”. A área média dos negócios celebrados neste segmento foi de 268 metros quadrados, o que equivale a “quase metade do valor de 2010”. No primeiro semestre, ouve apenas três negócios acima dos mil metros quadrados.

Já no que toca ao investimento imobiliário, a C&W refere que o mercado de investimento imobiliário em Portugal continuou a refletir os efeitos da crise económica vivida no país”. O relatório prossegue identificando as causas concretas para o desempenho abaixo das expectativas: “as duras condições de financiamento e as dúvidas quanto à sustentabilidade das contas públicas nacionais tiveram, no primeiro semestre do ano, um forte impacto na actividade de investimento imobiliário”.

No investimento imobiliário total verificou-se uma “quebra de 30% face ao primeiro semestre de 2010”, fruto de 185 milhões de euros transaccionados – um “dos volumes mais baixos da década”. O valor do negócio médio cifrou-se nos 7,4 milhões de euros, quando a média da última década está fixada nos 18 milhões de euros.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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