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Centros de emprego sofrem ‘revolução’

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Centros de emprego sofrem ‘revolução’

O Governo prepara-se para fazer uma pequena revolução nos centros de emprego.

A rede vai ser reestruturada para colmatar as actuais falhas entre procura e oferta de postos de trabalho, e para melhorar a eficiência da rede.

Segundo apurou o SOL, o objectivo do Ministério da Economia e Emprego (MEE) – comunicado aos parceiros sociais esta semana – é aumentar em 50% as colocações através dos centros de desemprego, para oito a nove mil por mês.

Na reunião de concertação social desta semana, Álvaro Santos Pereira apresentou às confederações patronais e sindicais uma proposta de Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego. As várias medidas serão detalhadas em três grupos de trabalho que vão começar a reunir na próxima semana (ler em baixo).

Segundo as informações recolhidas pelo SOL, o ministro comunicou aos parceiros sociais a intenção de aumentar as colocações nos centros de emprego em 50%, garantindo que a «qualidade das colocações» não seria afectada e que se manteria um «nível semelhante de recursos públicos».

Actualmente, os centros de emprego conseguem cinco a seis mil colocações.

A meta até Setembro de 2012 é passar para oito a nove mil colocações por mês.

A necessidade de aumentar as colocações foi justificada com a elevada taxa de desemprego em Portugal.

Esta semana, o Eurostat revelou que, no segundo trimestre, o país criou pela primeira vez emprego desde 2009, mas uma taxa de desemprego de 12,1% e várias previsões a apontar para uma quebra da actividade económica em 2012 fazem da dinamização do mercado laboral uma das principais prioridades do MEE.

Santos Pereira já tinha sinalizado que faria mudanças nesse campo. No mês passado, aludiu a uma «grande assimetria» entre os centros de emprego.

«Alguns estão com 100 desempregados por técnico e outros têm 1.500 desempregados por técnico», disse, alertando para a necessidade de «melhorar a organização e a eficiência» da rede.

Actualmente, de acordo com informação do IEFP, a rede do instituto é constituída por 81 centros de emprego (uma média de 4,5 por distrito), 28 centros de Formação Profissional de Gestão Directa, cinco Centros de Emprego e Formação Profissional e um Centro de Reabilitação Profissional.


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