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Protestos contra cobrança de tarifas nas A23, A24 e A25 vão intensificar-se

florindo

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Protestos contra cobrança de tarifas nas A23, A24 e A25 vão intensificar-se

A comissão contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25 anunciou hoje a realização de novas «acções de luta» com o objectivo de fazer o governo retroceder na intenção de introduzir a cobrança de taxas nestas rodovias.

A comissão quer deixar claro que as alternativas às auto-estradas «não são viáveis» e, para isso, segundo Francisco Almeida – da comissão que contesta a cobrança de tarifas -, vão ser convidados os jornalistas para seguirem, em autocarro, um ou mais camiões pesados entre Viseu e Aveiro pela Estrada Nacional (EN) 16.

«Assim ficará claro quando dizemos que não há alternativas», disse, não avançando uma data para esta iniciativa.

Francisco Almeida, numa conferência de imprensa realizada em Viseu com a presença de elementos dos distritos da Guarda, Vila Real e Castelo Branco - atravessados pelas A23, A24 e A25 –, apontou ainda outras iniciativas, como a «mobilização das juntas e assembleias de freguesia afectadas pelas futuras portagens».

A comissão de utentes divulgou uma carta tipo que vai ser entregue a todas as autarquias das regiões atravessadas por estes eixos rodoviários, no sentido de que estas aprovem moções contra as portagens.

Em paralelo, serão realizados momentos de recolha de assinaturas em murais de papel que serão enviados ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, bem como cartas com as razões para os protestos - às quais basta juntar selo e enviar - e que serão entregues às populações nas iniciativas a promover nas próximas semanas.

Segundo a comissão, serão também retomadas as marchas lentas e os buzinões em todas as auto-estradas nos distritos de Viseu, Guarda, Vila Real e Castelo Branco, que têm as A23, A24 e A25 como eixos estruturantes «e sem alternativas minimamente viáveis».

Francisco Almeida explicou que «a luta tem já resultados positivos», lembrando que desde o governo de Santana Lopes que se anuncia a introdução de portagens e que o anterior governo previa que estas estivessem accionadas a 15 de Abril deste ano, o que ainda não aconteceu.

Lembrou, também, que para que os pórticos comecem a funcionar o governo deve aprovar legislação concreta em Conselho de Ministros, para, nomeadamente, definir preços, e que esta deve ser votada na Assembleia da República e, posteriormente, sujeita a promulgação pelo Presidente da República.

Uma audiência ao Presidente da República vai ser pedida para, sinalizou Francisco Almeida, explicar a Cavaco Silva que «as portagens prejudicam o interior e prejudicam o país», sendo este o lema das futuras acções de protesto.

«Prejudicam o interior porque muitas empresas vão falir e o desemprego vai aumentar.

E prejudicam o país porque, com maior desemprego aumentam os encargos com o pagamento de subsídios de desemprego e com a falência de empresas diminui a base tributária, com menos impostos a recolher pelo Estado», notou o representante de Viseu da comissão de utentes contra as portagens.


Lusa/SOL
 

DX2

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Então e Santarém e Portalegre? A A23 não começa em Castelo Branco e acaba na Guarda. Alguém se lembrou de convidar os jornalistas para fazer o percurso entre Torres Novas e o Fratel (já nem digo Castelo Branco), para ver o "que é bom"? Só interessa Castelo Branco e Guarda. O resto que se lixe com as portagens.

Nunca é demais lembrar uma coisa que parece estar a ser esquecida pelos governantes:

"A A23 atravessa os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, ligando Torres Novas (A 1) à Guarda (A 25). Com uma extensão de 217 km, é a 3ª maior auto-estrada do país ("descerá" ao 4º lugar com a conclusão da A 4) e é considerada estruturante na rede rodoviária portuguesa, porque se constitui como a mais rápida ligação à fronteira de Vilar Formoso a partir da capital Lisboa.

Concluída em 2003, a sua construção aproveitou os troços anteriormente construídos em perfil de auto-estrada dos itinerários principais IP 6 (entre Torres Novas e Abrantes) e IP 2 (entre Alcains e o Fundão). O trajecto desta auto-estrada é pautado por paisagens bastante interessantes e, em certos pontos, alguma sinuosidade, com longas subidas e descidas.

Está concessionada à operadora Scutvias em grande parte do percurso (entre Abrantes e a Guarda). Os restantes quilómetros, entre Torres Novas e Abrantes, encontram-se sob a tutela da Estradas de Portugal, sendo este o troço mais sinuoso de toda a auto-estrada (destaca-se a curva acentuada junto ao nó de Rio de Moinhos), em virtude de ser também o mais antigo, classificado originalmente como sendo uma via rápida."

Ou seja, as portagens entre Torres Novas e Abrantes são ilegais porque o Estado não pode cobrar portagens em troços não concessionados.

Já que estamos a falar neste assunto, aproveito para informar que o IC3 também já tem pórticos de portagem entre o nó da A23 e a saída para o Castelo de Bode. Sim, leram bem: IC3.

DX2
 
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