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Fed anuncia novas medidas para impulsionar recuperação lenta dos Estados Unidos

florindo

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Fed anuncia novas medidas para impulsionar recuperação lenta dos Estados Unidos

A Reserva Federal norte-americana anunciou hoje novas medidas de apoio à economia dos Estados Unidos para ajudar uma recuperação que considera «lenta».

Até ao final de Junho de 2012, a Fed vai vender 400 mil milhões de dólares em títulos do Tesouro e vai recomprar um valor idêntico com uma maturidade mais longa, adiantou o Comité de Política Monetária (FOMC, na sigla em Inglês) da instituição, em comunicado, após o seu encontro de dois dias.

A Fed vai trocar as obrigações do Estado com uma maturidade restante inferior a três anos por outras de maturidade superior, de seis a 30 anos, esclarece a nota. O objectivo da medida é fazer baixar as taxas de juro de longo prazo para apoiar a actividade económica.

Para apoiar o mercado de empréstimos imobiliários, a instituição liderada por Ben Bernanke vai também recomprar títulos imobiliários sem aumentar a dimensão da sua carteira.

Para isso, vai continuar a reinvestir títulos detidos por credores imobiliários à medida que chegam ao fim do seu prazo.

No entanto, em vez de recomprar as obrigações do Tesouro como até agora, a Fed vai recomprar títulos endossados aos credores imobiliários dos organismos de refinanciamento hipotecário, como a Fannie Mae e a Freddie Mac.

As taxas de juro da Reserva Federal vão manter-se «até meados de 2013», caso as condições o imponham, acrescenta a FOMC, repetindo o compromisso da última reunião, em Agosto.

[A principal taxa de referência da Fed não é discreta, mas tem definido um intervalo entre zero e 0,25 por cento, desde 16 de Dezembro de 2008.]

Tal como sucedeu nesse encontro, três dos dez membros da FOMC votaram contra a decisão do Comité:

Richard Fisher, Narayana Kocherlakota e Charles Plosse não são «a favor das medidas de apoio monetário suplementar», refere a nota.

Na sua declaração, a Fed sublinha que a economia está a crescer lentamente, o desemprego é elevado e que o mercado imobiliário continua em queda prolongada.


Lusa/SOL
 
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