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Farmácias querem vender pílula do dia seguinte em exclusividade

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Farmácias querem vender pílula do dia seguinte em exclusividade

As farmácias portuguesas arrancam na segunda-feira com uma campanha para promover o uso racional da pílula seguinte, numa altura em que os farmacêuticos se mostram preocupados com um eventual uso incorrecto da contracepção de emergência.

A Ordem dos Farmacêuticos defende, num documento sobre a campanha, que os contraceptivos orais de emergência deveriam integrar uma lista de medicamentos não sujeitos a receita mas que só pudessem ser vendidos em farmácias e não noutros locais de venda de remédios.

Segundo números da Ordem, as vendas de pílulas do dia seguinte aumentaram 21 por cento em Portugal no ano passado, apesar de ter diminuído, embora ligeiramente, nas farmácias.

«A Ordem apresenta fundadas preocupações quanto à possibilidade de estarmos a assistir em Portugal ao uso incorrecto, e até excessivo, destes medicamentos», referem os farmacêuticos, lembrando a proliferação de locais de venda de remédios não sujeitos a receita.

Garante a Ordem que não pretende limitar o acesso a estas pílulas, mas antes «promover o seu uso correcto e adequado», considerando que a sua venda deve ser acompanhada sempre por um farmacêutico a quem cabe disponibilizar informação sobre métodos contraceptivos.

Assim, na campanha que vai decorrer de segunda-feira até 1 de Outubro, os farmacêuticos passam a ter um folheto informativo para entregar ao utente no momento da dispensa da pílula do dia seguinte, bem como um questionário.

O objectivo é que a intervenção do farmacêutico permita alertar a população para que a pílula do dia seguinte «não deve ser» um método contraceptivo de utilização regular.

No folheto a distribuir aos utentes, os farmacêuticos comprometem-se com «garantia de confidencialidade», num tema que os especialistas reconhecem que pode ser melindroso.

Segundo números fornecidos pela Ordem dos Farmacêuticos à agência Lusa, entre Dezembro de 2009 e Novembro de 2010 foram vendidas em Portugal mais de 263 mil unidades de contraceptivos orais de emergência, o que dá uma média superior a 20 mil embalagens mensais.


Lusa/SOL
 
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