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Estado continua a contratar nos organismos que vai extinguir

Fonsec@

In Memoriam
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Meses antes de entrarem em ‘cura de emagrecimento’, vários serviços do Estado que vão ser extintos ainda estão a ganhar peso. Na semana que se seguiu aprovação do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC) foram publicadas em Diário da República várias decisões que resultam no aumento dos quadros de pessoal de organismos que vão acabar ou ser fundidos.
O levantamento feito pelo SOL inclui nomeações de dirigentes para cargos de chefia, novas contratações, aberturas de concursos e efectivações de vínculos de trabalhadores que completaram com sucesso o período experimental. No total, foram formalizados 67 novos vínculos ao Estado.
A maioria dos processos teve início antes de ser conhecido o relatório do PREMAC, mas o resultado final será o reforço do pessoal dos organismos em que será inevitável a existência de funcionários a mais, quando o programa for implementado. E as entradas estão a ocorrer meses antes de ser agilizado o recurso ao Sistema de Mobilidade Especial, que poderia colmatar as insuficiências dos serviços.
Há duas semanas, foram formalizadas contratações na Autoridade Florestal Nacional, no Alto Comissariado da Saúde, no Gabinete para a Resolução alternativa de Litígios e na UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento. A Administração da Região Hidrográfica do Alentejo reforçou os quadros com vários funcionários que estavam em período experimental e o mesmo aconteceu no Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça.
Foram ainda feitas nomeações de chefias e de técnicos superiores na Agência Portuguesa do Ambiente, no Instituto do Desporto de Portugal e no Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade. Tudo organismos que fazem parte da lista de 168 entidades públicas que vão ser alvo da fusão ou extinção, anunciadas há duas semanas.
No Ministério da Administração Interna foi também renovada uma comissão de serviço no Governo Civil de Leiria, quando se sabe há meses que estas entidades vão ser extintas. No caso da Educação foram nomeados directores e sub-directores para as direcções-regionais que vão ser extintas, mas, neste caso, o ministro Nuno Crato já havia indicado que iria tomar esta decisão, clarificando que a função dos dirigentes seria exactamente preparar a extinção.
Mas, no Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), por exemplo, foi quinta-feira anunciado um concurso para a contratação de três vigilantes. Dois dias antes, foram nomeados um director e um subdirector para o mesmo organismo.


SOL
 

DX2

GF Ouro
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É fácil entender: basta não tomar uma notícia dum jornal como uma verdade absoluta e sermos nós a procurar a informação.

A maior parte destas pessoas já entraram há meses para os quadros da Função Pública, algumas com Curso Superior de Administração Pública feito no INA mas, como sempre acontece, a sua nomeação só sai em Diário da República muito tempo depois da sua entrada em funções e os jornais aproveitam-se disso para manipular a opinião pública, fazendo crer que estas pessoas entraram agora para a Função Pública.

É o "jornalismo" português no seu melhor.

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