Já viu Artur actuar com um equipamento de outra cor esta temporada? A resposta é negativa. Artur não abdica do equipamento branco e das luvas da mesma cor por acreditar que, dessa forma, parece maior, dificultando mais a acção dos atacantes adversários. O guarda-redes do Benfica entende que, trajando de branco, provoca uma ilusão (de óptica, claro) nos opositores, dando a sensação de encher a baliza e de ter medidas superiores às que exibe na realidade -, 1,92 metros e 90 quilos.
O guardião considera que a percepção que os adversários têm dele acaba por influenciar muito o seu desempenho e, por isso, a partir de determinada altura agarrou-se ao equipamento branco e nunca mais o largou. No Sporting de Braga, começou por vestir uma camisola azul, mas pouco tempo depois mudou para a sua cor predilecta, que exibe agora em todos os jogos do Benfica.
E acreditando ou não nesta influência, a verdade é que o guarda-redes das águias tem sido decisivo para alguns dos bons resultados do Benfica. Artur já é conhecido pelo homem das defesas quase impossíveis. Ainda anteontem, frente ao Paços de Ferreira, brilhou ao sacar, com um golpe de rins estupendo, o golo a Melgarejo; seria o 2-2 caso o avançado paraguaio emprestado pelos encarnados tivesse encontrado o caminho do golo. Esse lance poderia ter mudado o sentido do jogo, mas Artur fez questão de evitar surpresas.
Esta não foi naturalmente a primeira intervenção de peso do "keeper". Desde a primeira hora que o ex-Braga mostra argumentos na Luz. No play-off da Champions, contra o Twente, foi decisivo nos dois jogos: primeiro roubando o golo a De Jong, aos 68', após um remate do avançado que parecia destinado a entrar na baliza do benfiquista; no tira-teimas, no Estádio da Luz, voltou a voar a grande altura, evitando, com uma estirada espectacular, que o remate de cabeça de Bryan Ruiz fizesse balançar as redes.
Já com os pés bem assentes na Liga dos Campeões, diante do Manchester United foi rápido ao sair ao pés de Giggs, evitando que o veterano canhoto da equipa inglesa voltasse a marcar. O acerto do guarda-redes estendeu-se ao clássico com o FC Porto. Ainda com o resultado em 0-0, Artur disse presente defendendo, por instinto, um desvio na pequena área de Fucile.
Mais recentemente, na deslocação à Roménia para defrontar o Otelul Galati, o "keeper" voltou a a estar em bom plano, desta vez nos instantes finais da partida. O ex-Braga defendeu um remate no último minuto do jogo que daria o empate ao adversário. Não foi uma defesa fantástica, mas difícil, pois tinha vários jogadores à sua frente. Além disso, surgiu num momento delicado da partida, no qual qualquer erro poderia ser irremediável.
"JG"
O guardião considera que a percepção que os adversários têm dele acaba por influenciar muito o seu desempenho e, por isso, a partir de determinada altura agarrou-se ao equipamento branco e nunca mais o largou. No Sporting de Braga, começou por vestir uma camisola azul, mas pouco tempo depois mudou para a sua cor predilecta, que exibe agora em todos os jogos do Benfica.
E acreditando ou não nesta influência, a verdade é que o guarda-redes das águias tem sido decisivo para alguns dos bons resultados do Benfica. Artur já é conhecido pelo homem das defesas quase impossíveis. Ainda anteontem, frente ao Paços de Ferreira, brilhou ao sacar, com um golpe de rins estupendo, o golo a Melgarejo; seria o 2-2 caso o avançado paraguaio emprestado pelos encarnados tivesse encontrado o caminho do golo. Esse lance poderia ter mudado o sentido do jogo, mas Artur fez questão de evitar surpresas.
Esta não foi naturalmente a primeira intervenção de peso do "keeper". Desde a primeira hora que o ex-Braga mostra argumentos na Luz. No play-off da Champions, contra o Twente, foi decisivo nos dois jogos: primeiro roubando o golo a De Jong, aos 68', após um remate do avançado que parecia destinado a entrar na baliza do benfiquista; no tira-teimas, no Estádio da Luz, voltou a voar a grande altura, evitando, com uma estirada espectacular, que o remate de cabeça de Bryan Ruiz fizesse balançar as redes.
Já com os pés bem assentes na Liga dos Campeões, diante do Manchester United foi rápido ao sair ao pés de Giggs, evitando que o veterano canhoto da equipa inglesa voltasse a marcar. O acerto do guarda-redes estendeu-se ao clássico com o FC Porto. Ainda com o resultado em 0-0, Artur disse presente defendendo, por instinto, um desvio na pequena área de Fucile.
Mais recentemente, na deslocação à Roménia para defrontar o Otelul Galati, o "keeper" voltou a a estar em bom plano, desta vez nos instantes finais da partida. O ex-Braga defendeu um remate no último minuto do jogo que daria o empate ao adversário. Não foi uma defesa fantástica, mas difícil, pois tinha vários jogadores à sua frente. Além disso, surgiu num momento delicado da partida, no qual qualquer erro poderia ser irremediável.
"JG"