Quase de repente, Saviola passou da sombra à ribalta. Para mal do Paços de Ferreira, pensará o técnico Luís Miguel, El Conejo relançou-se a fazer o que melhor sabe, festejando os dois primeiros golos do jogo e juntando-lhes ainda mais uma assistência (para Nolito, no 4-1). Interessa, pois, tentar explicar como foi possível o salto de uma penumbra a que está pouco habituado para a luz que ajudou a águia a chegar à vitória.
O responsável pelo Gabinete de Inteligência Competitiva do Benfica, Manuel Sérgio, explica a O JOGO que o cerne da questão está no próprio seio do grupo. "O que se passa é que este clima fraterno é capaz de fazer um jogador passar de um estado depressivo ao seu melhor. Todo o ser humano tem momentos mais depressivos e, no futebol, os problemas humanos são mais importantes que os técnico-tácticos. No Benfica, é feito um trabalho multidisciplinar. Eu dou as minhas ferramentas a Jorge Jesus, e ele decide o que fazer com elas. Mas ele sabe trabalhar os problemas humanos dos atletas, e aí é que estão as grandes vitórias", frisa o experiente professor.
E foi neste tal ambiente favorável que Saviola tornou a crescer. Aí, claro, mas também com o importante papel de um treinador e ainda do director-geral para o futebol, António Carraça. "Isto deve-se também ao trabalho de Jorge Jesus. Os jogadores sentem-se felizes porque há um clima no departamento de futebol admirável. As pessoas sentem-se bem, e o trabalho de António Carraça e de Jorge Jesus tem tido grande influência. Não há milagres. Faço parte do departamento de futebol e reparo no excelente ambiente que existe. Os jogadores sabem que têm no treinador um amigo. São estudados e mais tarde ou mais cedo aparecem", confidencia Manuel Sérgio, adiantando que Jesus "não falou com especial incidência com Saviola": "Ele fala com todos, sabe analisar como os jogadores estão e dizer a palavra certa. Depois, o bom ambiente faz o resto. Os jogadores são amigos, há um belíssimo clima, e creio que o Benfica este ano vai longe."
De resto, para o conselheiro do treinador encarnado. o próprio jogo de sábado foi um excelente exemplo da coesão reinante no grupo benfiquista. "Ainda contra o Paços de Ferreira, o jogo começou por parecer fácil, mas depois de terem sofrido o golo, tudo se poderia ter complicado. Mas não. Foram todos para a frente, marcaram o terceiro e o quarto, e poderiam ter sido mais. Isto diz muito da união que existe no grupo. Respira-se autoconfiança", remata o professor de filosofia
"JG"
O responsável pelo Gabinete de Inteligência Competitiva do Benfica, Manuel Sérgio, explica a O JOGO que o cerne da questão está no próprio seio do grupo. "O que se passa é que este clima fraterno é capaz de fazer um jogador passar de um estado depressivo ao seu melhor. Todo o ser humano tem momentos mais depressivos e, no futebol, os problemas humanos são mais importantes que os técnico-tácticos. No Benfica, é feito um trabalho multidisciplinar. Eu dou as minhas ferramentas a Jorge Jesus, e ele decide o que fazer com elas. Mas ele sabe trabalhar os problemas humanos dos atletas, e aí é que estão as grandes vitórias", frisa o experiente professor.
E foi neste tal ambiente favorável que Saviola tornou a crescer. Aí, claro, mas também com o importante papel de um treinador e ainda do director-geral para o futebol, António Carraça. "Isto deve-se também ao trabalho de Jorge Jesus. Os jogadores sentem-se felizes porque há um clima no departamento de futebol admirável. As pessoas sentem-se bem, e o trabalho de António Carraça e de Jorge Jesus tem tido grande influência. Não há milagres. Faço parte do departamento de futebol e reparo no excelente ambiente que existe. Os jogadores sabem que têm no treinador um amigo. São estudados e mais tarde ou mais cedo aparecem", confidencia Manuel Sérgio, adiantando que Jesus "não falou com especial incidência com Saviola": "Ele fala com todos, sabe analisar como os jogadores estão e dizer a palavra certa. Depois, o bom ambiente faz o resto. Os jogadores são amigos, há um belíssimo clima, e creio que o Benfica este ano vai longe."
De resto, para o conselheiro do treinador encarnado. o próprio jogo de sábado foi um excelente exemplo da coesão reinante no grupo benfiquista. "Ainda contra o Paços de Ferreira, o jogo começou por parecer fácil, mas depois de terem sofrido o golo, tudo se poderia ter complicado. Mas não. Foram todos para a frente, marcaram o terceiro e o quarto, e poderiam ter sido mais. Isto diz muito da união que existe no grupo. Respira-se autoconfiança", remata o professor de filosofia
"JG"