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A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou, esta terça-feira, "insuficiente" o reforço do dispositivo de combate a incêndios florestais, avançando que as forças terrestres são "mais importantes" do que os meios aéreos para fazer face aos fogos "fora de época".
O Ministério da Administração Interna (MAI) reforçou, desde esta terça-feira, o dispositivo de combate a incêndios florestais com 360 bombeiros em 14 distritos e quatro helicópteros ligeiros devido às condições meteorológicas e ao aumento significativo do risco de incêndio.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da LBP, Duarte Caldeira, considerou "insuficiente" o reforço e "inadequada" a sua distribuição por distrito.
Segundo Duarte Caldeira, a colocação de 14 equipas em 14 distritos não teve "em consideração a própria realidade do território", tendo em conta que "o reforço será sempre mais necessário em zonas do interior" do que no litoral.
"Os reforços foram colocados nos distritos de maior risco, mas os distritos são muito diferentes. Tratar por igual o que é diferente é uma das opções que consideramos desajustadas do ponto de vista da avaliação do risco", sustentou.
Duarte Caldeira esclareceu que o pedido do prolongamento do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) feito pela LBP no fim de semana tinha por base os meios existentes na fase mais crítica de incêndios, que terminou na passada sexta-feira