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As medidas para os transportes que escaparam entre gritos

Fonsec@

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Set 22, 2006
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Confusão. Será este o termo mais apropriado para descrever a sessão que se realizou pela tarde desta sexta-feira no Parlamento.
Era esperado que o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, apresentasse o Projecto Estratégico dos Transportes, mas na comissão de cultura assistiu-se antes a trocas de insultos e gritos.
Além do atraso – o ministro deu início á sua intervenção mais de 50 minutos depois da hora agendada -, a apresentação do documento foi substituída por um power-point. A estes factos acrescia a queixa por parte da oposição, que alegou não ter tido acesso ao documento do Plano Estratégico dos Transportes.
Tudo contribuiu para um turbilhão de queixas. Tal como o SOL avançou, alguns deputados ameaçaram abandonar a sessão na comissão de Economia, entre eles Heloísa Apolónia, dos Verdes, e vários deputados do PS.
Serenada a confusão, houve espaço para o anúncio de algumas medidas e declarações de Álvaro Santos Pereira.
Tal como o SOL havia apurado, o projecto para a construção do novo aeroporto fica adiado por falta de financiamento, a par da desactivação de cerca 20 por cento da linha ferroviária nacional. Tudo devido à «situação insustentável das empresas públicas de transportes».
Apesar do quadro negro cada vez mais pintado sobre o sector dos transportes, Álvaro Santos Pereira assegurou que «não haverá aumento intercalar dos transportes este ano», leia-se, dos preços.
Assim, e à parte da confusão, foram vários os anúncios importantes para o futuro dos transportes públicos em Portugal. Aqui ficam as medidas avançadas esta tarde.
Todas as SCUT com portagens até final do mês. Pouco depois, a Comissão de Utentes da A23, A24 e A25 prometeu uma 'resposta à altura' ao anúncio.
Ministro garante que este ano não haverá novo aumento do preço dos transportes.
Como tudo começou: Confusão total no parlamento.


SOL
 
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