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Centenas protestam contra corte da água e apagões
Cabo Verde: Manifestação convocada no Facebook
Centenas de pessoas juntaram-se na sexta-feira ao fim do dia no centro da capital cabo-verdiana para se manifestarem contra os constantes apagões e falta de água, com várias palavras de ordem que incluíram até o pedido de regresso dos portugueses.
A iniciativa surgiu na rede social Facebook e foi difundida durante toda a semana em várias redes sociais, sem que se saiba quem tenha sido o promotor.
Velas, candeeiros de vela, dezenas de cartazes, centenas de praienses, entre os quais o presidente da Câmara Municipal da Cidade da Praia, Ulisses Correia e Silva, participaram na iniciativa num momento em que a capital cabo-verdiana passou praticamente dois dias com cortes de luz.
Correia e Silva alegou ter participado na manifestação como "cidadão", porque, defendeu, também "sofre" com os problemas de água e energia.
"Acho que não é possível continuar desta forma. Estou aqui como cidadão, porque também tenho sofrido com os cortes frequentes e é necessário uma solução definitiva para este problema", disse, acrescentando que as recentes medidas anunciadas pelo Governo para dividir em duas a Electra, empresa pública de produção e distribuição de água e luz, servirão "apenas para aumentar" as despesas.
"Teremos mais um conselho de administração, mais gastos, mas não vejo como irá resolver o problema. E depois continuam as mesmas pessoas à frente da empresa, mesmo com uma crise dessas. É inadmissível", garantiu.
O certo é que os praienses aproveitaram a oportunidade para apresentar as suas queixas contra a empresa de produção de água e energia.
"Luz para todos", "luz, ou vai-te", "abaixo Electra" ou ainda "queremos os portugueses" (numa referencia à ADP e EDP que dirigiram a empresa na década de 90), foram algumas palavras de ordem da manifestação, que partiu da Praça Alexandre Albuquerque, no Plateau, passou pela sede da Electra e terminou defronte da residência do primeiro-ministro José Maria Neves, ausente em Portugal, em convalescença de uma operação cirúrgica.
C.da Manha
Cabo Verde: Manifestação convocada no Facebook
Centenas de pessoas juntaram-se na sexta-feira ao fim do dia no centro da capital cabo-verdiana para se manifestarem contra os constantes apagões e falta de água, com várias palavras de ordem que incluíram até o pedido de regresso dos portugueses.
A iniciativa surgiu na rede social Facebook e foi difundida durante toda a semana em várias redes sociais, sem que se saiba quem tenha sido o promotor.
Velas, candeeiros de vela, dezenas de cartazes, centenas de praienses, entre os quais o presidente da Câmara Municipal da Cidade da Praia, Ulisses Correia e Silva, participaram na iniciativa num momento em que a capital cabo-verdiana passou praticamente dois dias com cortes de luz.
Correia e Silva alegou ter participado na manifestação como "cidadão", porque, defendeu, também "sofre" com os problemas de água e energia.
"Acho que não é possível continuar desta forma. Estou aqui como cidadão, porque também tenho sofrido com os cortes frequentes e é necessário uma solução definitiva para este problema", disse, acrescentando que as recentes medidas anunciadas pelo Governo para dividir em duas a Electra, empresa pública de produção e distribuição de água e luz, servirão "apenas para aumentar" as despesas.
"Teremos mais um conselho de administração, mais gastos, mas não vejo como irá resolver o problema. E depois continuam as mesmas pessoas à frente da empresa, mesmo com uma crise dessas. É inadmissível", garantiu.
O certo é que os praienses aproveitaram a oportunidade para apresentar as suas queixas contra a empresa de produção de água e energia.
"Luz para todos", "luz, ou vai-te", "abaixo Electra" ou ainda "queremos os portugueses" (numa referencia à ADP e EDP que dirigiram a empresa na década de 90), foram algumas palavras de ordem da manifestação, que partiu da Praça Alexandre Albuquerque, no Plateau, passou pela sede da Electra e terminou defronte da residência do primeiro-ministro José Maria Neves, ausente em Portugal, em convalescença de uma operação cirúrgica.
C.da Manha