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Nobel distingue luta das mulheres

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RoterTeufel

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Noruega: Polémica pela escolha de Ellen Sirleaf, presidente da Libéria
Nobel distingue luta das mulheres

Duas liberianas e uma iemenita foram este ano premiadas com o Nobel da Paz "pela sua luta pelos direitos das mulheres", mas, como tem sido norma nos últimos anos, a polémica rodeia as escolhas. Tawakul Karman, activista da Primavera Árabe, era contestada entre os parceiros de luta no Iémen e a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, teve nos anos 90 relações duvidosas com o ex--presidente e ‘senhor da guerra’ Charles Taylor.

A escolha mais pacífica é a de Leymah Gbowee. A activista e benfeitora de 39 anos ajudou a pôr fim à guerra na Libéria, ao apelar em 2002 às mulheres dos líderes rivais a fazerem greve ao sexo até eles pousarem as armas.

Karman, jornalista e activista de 32 anos, dedicou o prémio a "todos os activistas da Primavera Árabe" e considerou-o uma "vitória para todos os que lutam na Tunísia, no Egipto, na Líbia, na Síria e no Iémen".

Alguns dos companheiros de luta que criticavam Karman "por ser muito ditadora" e ter "perdido o contacto com a realidade" saudaram a distinção, pois, como explicou Atiaf al-Wazir, activista juvenil, "é sinal de que o Mundo apoia o nosso protesto pacífico".

Mas o comité Nobel merece especiais críticas por ter distinguido Sirleaf, de 72 anos.

O apoio que deu a Taylor desmerece a sua escolha como símbolo de paz, afirmam os críticos, que acusam ainda o comité de influenciar as presidenciais liberianas de terça-feira, pois a presidente em exercício vai a votos reforçada pela distinção. Sirleaf, que em 2005 se tornou a primeira presidente africana, partiu para a corrida eleitoral sob críticas de ter feito muito pouco para sarar as feridas da guerra civil de 1999-2003.


C.da Manha
 
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