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Maior corte de sempre nos caminhos-de-ferro

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O Governo «vai desactivar 450 quilómetros de serviços ferroviários altamente deficitários», segundo o Plano Estratégico dos Transportes (PET), a que o SOL teve acesso.
Mas na sexta-feira, na comissão parlamentar de Economia, o ministro Álvaro Santos Pereira foi mais longe, anunciando que iriam ser desactivados 250 km de linhas de passageiros e 280 km de mercadorias. Um total de 530 km, que correspondem a cerca de 20% do total nacional.
Na reunião, marcada pelos incidentes, Santos Pereira acabou por não apresentar o PET, tal como estava previsto.
Mas mesmo só tendo em conta os 450 km, este corte é equivalente a metade das linhas desactivadas entre 1988 e 2011. Desde então, o número de passageiros anual caiu de 231 milhões para 128 milhões, segundo as previsões da CP – Comboios de Portugal. Com esta medida, o Governo pretende ‘matar dois coelhos com uma cajadada só’: corta nos custos da REFER, a gestora da infra-estrutura, e da CP. Os serviços regionais serão os mais afectados.
O programa do Governo, apresentado em Junho, já previa a privatização da CP. O Executivo tem também na sua posse um estudo onde se analisa a entrega da operação a privados.
Apesar da desactivação de linhas e serviços, o Governo pretende avançar com a construção da linha «de alta prestação» Lisboa – Badajoz e Aveiro – Salamanca. A prioridade será o tráfego de mercadorias.


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