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Iulia Timochenko
Antiga primeira-ministra ucraniana conhece sentença amanhã
A justiça ucraniana anuncia na terça-feira o veredicto do processo da ex-primeira-ministra Iulia Timochenko, que poderá suscitar sérias consequências nas relações entre esta ex-república soviética e a União Europeia (UE).
Os media ucranianos e internacionais preparam-se para ocupar a pequena sala de audiências do tribunal Petcherski, no centro de Kiev, onde o juiz deverá pronunciar a sentença a partir das 09h00 locais (07h00 em Lisboa).
De acordo com um dos advogados da opositora, citado pela agência noticiosa francesa AFP, a leitura da sentença deverá prolongar-se por três a quatro horas.
Na sequência de um processo iniciado em 24 de Junho, o procurador pediu sete anos de prisão para Timochenko, em prisão preventiva desde 05 de Agosto. A defesa solicitou a libertação da suspeita, e denunciou um "processo político" e a ausência de qualquer delito. Uma eventual condenação de Timochenko arrisca-se a deteriorar seriamente as relações entre a Ucrânia e a UE, que considera o processo contra a líder da 'revolução laranja' de 2004 como um "assunto grave" e susceptível de influenciar as negociações em curso com Kiev para um acordo de associação.
Timochenko está a ser julgada por ter assinado em 2009, sem autorização do governo que então dirigia, acordos de gás com a Rússia considerados lesivos para o país.
C.da Manha
Antiga primeira-ministra ucraniana conhece sentença amanhã
A justiça ucraniana anuncia na terça-feira o veredicto do processo da ex-primeira-ministra Iulia Timochenko, que poderá suscitar sérias consequências nas relações entre esta ex-república soviética e a União Europeia (UE).
Os media ucranianos e internacionais preparam-se para ocupar a pequena sala de audiências do tribunal Petcherski, no centro de Kiev, onde o juiz deverá pronunciar a sentença a partir das 09h00 locais (07h00 em Lisboa).
De acordo com um dos advogados da opositora, citado pela agência noticiosa francesa AFP, a leitura da sentença deverá prolongar-se por três a quatro horas.
Na sequência de um processo iniciado em 24 de Junho, o procurador pediu sete anos de prisão para Timochenko, em prisão preventiva desde 05 de Agosto. A defesa solicitou a libertação da suspeita, e denunciou um "processo político" e a ausência de qualquer delito. Uma eventual condenação de Timochenko arrisca-se a deteriorar seriamente as relações entre a Ucrânia e a UE, que considera o processo contra a líder da 'revolução laranja' de 2004 como um "assunto grave" e susceptível de influenciar as negociações em curso com Kiev para um acordo de associação.
Timochenko está a ser julgada por ter assinado em 2009, sem autorização do governo que então dirigia, acordos de gás com a Rússia considerados lesivos para o país.
C.da Manha