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RoterTeufel
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Confrontos entre cristãos coptas e exército causaram 24 mortes
União Europeia analisa domingo sangrento no Egipto
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) analisam esta segunda-feira no Luxemburgo os violentos confrontos deste domingo entre cristãos coptas e o exército egípcio, dos quais resultaram 24 mortos, na sequência de um protesto motivado pelo ataque a uma igreja.
A análise da situação no Egipto, já prevista na agenda antes do fim-de-semana, assumirá um novo cariz depois dos incidentes de domingo, os mais graves desde o início da revolta em Fevereiro que culminou no derrube do regime de Hosni Mubarak.
À entrada para a reunião, o responsável pelos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, William Hague, disse estar "muito alarmado", lançando um apelo às autoridades egípcias para assegurarem a liberdade religiosa no país.
Por seu lado, o congénere alemão, Guido Westerwelle, disse que a violência contra minorias religiosas é "inaceitável".
Na semana passada, fontes comunitárias tinham advertido para a "incerteza" que reina no país e asseguraram que Bruxelas vê com "preocupação" o papel assumido pelo governo militar egípcio.
Já esta segunda-feira, o primeiro-ministro egípcio, Esam Sharaf, afirmou num discurso à nação que os distúrbios fazem parte de uma conspiração contra o país e apelou à unidade nacional.
Sharaf sublinhou que a ameaça mais grave para a segurança do Egipto é uma quebra na unidade e o nascimento da discórdia entre cristãos e muçulmanos, bem como entre o povo e o exército, mas mostrou-se convicto de que os incidentes de domingo não foram um confronto confessional, mas sim uma conspiração.
Além do Egipto, os ministros da UE vão estudar a situação de outros países árabes como a Líbia, Tunísia, Síria e Iémen.
Os ministros também prevêem rever as relações dos 27 com os vizinhos da Europa de Leste, com especial atenção para a Bielorrússia e Ucrânia.
C.da Manha
União Europeia analisa domingo sangrento no Egipto
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) analisam esta segunda-feira no Luxemburgo os violentos confrontos deste domingo entre cristãos coptas e o exército egípcio, dos quais resultaram 24 mortos, na sequência de um protesto motivado pelo ataque a uma igreja.
A análise da situação no Egipto, já prevista na agenda antes do fim-de-semana, assumirá um novo cariz depois dos incidentes de domingo, os mais graves desde o início da revolta em Fevereiro que culminou no derrube do regime de Hosni Mubarak.
À entrada para a reunião, o responsável pelos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, William Hague, disse estar "muito alarmado", lançando um apelo às autoridades egípcias para assegurarem a liberdade religiosa no país.
Por seu lado, o congénere alemão, Guido Westerwelle, disse que a violência contra minorias religiosas é "inaceitável".
Na semana passada, fontes comunitárias tinham advertido para a "incerteza" que reina no país e asseguraram que Bruxelas vê com "preocupação" o papel assumido pelo governo militar egípcio.
Já esta segunda-feira, o primeiro-ministro egípcio, Esam Sharaf, afirmou num discurso à nação que os distúrbios fazem parte de uma conspiração contra o país e apelou à unidade nacional.
Sharaf sublinhou que a ameaça mais grave para a segurança do Egipto é uma quebra na unidade e o nascimento da discórdia entre cristãos e muçulmanos, bem como entre o povo e o exército, mas mostrou-se convicto de que os incidentes de domingo não foram um confronto confessional, mas sim uma conspiração.
Além do Egipto, os ministros da UE vão estudar a situação de outros países árabes como a Líbia, Tunísia, Síria e Iémen.
Os ministros também prevêem rever as relações dos 27 com os vizinhos da Europa de Leste, com especial atenção para a Bielorrússia e Ucrânia.
C.da Manha