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Portugal quer assumir presidência de comité da ONU

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RoterTeufel

Visitante
Conselho de Segurança em 2012
Portugal quer assumir presidência de comité da ONU

Portugal prepara-se para assumir a presidência do comité encarregue da reforma dos métodos de trabalho do Conselho de Segurança em 2012, tendo como objectivo aumentar a "transparência, eficácia e responsabilização" do organismo.

De acordo com o embaixador de Portugal na ONU, Moraes Cabral, mantém-se em aberto a questão da presidência: se a presidência do comité será exercida em acumulação com a dos outros três comités liderados por Portugal, ou se um destes irá ser assumido por um outro país. Em todo o caso, a missão portuguesa afirma-se preparada para os dois cenários.

Aquando da escolha dos comités, no início de 2011, foi feito um acordo informal para que Portugal assuma no seu segundo ano como membro não permanente a liderança do grupo sobre os métodos de trabalho.

O diplomata português, que em Novembro vai assumir a presidência rotativa do Conselho de Segurança, conta com a validade deste acordo e sublinha a importância de fazer melhorias à "eficácia de trabalho interno no Conselho e articulação entre Assembleia Geral e o Conselho".

"A Assembleia Geral tem quanto a mim, e com alguma razão, algumas queixas em relação a métodos de trabalho do Conselho, sobre sua transparência, eficácia e responsabilização, uma questão que focamos também na nossa campanha" para um lugar não permanente, afirma Moraes Cabral.

Concorrendo contra a Alemanha e Canadá em 2010, Portugal diferenciou-se como um construtor de consensos, voz dos pequenos países no Conselho. Defendeu uma maior responsabilização dos 15 membros do organismo, cinco deles com poder de veto, em relação ao plenário da ONU e outras instâncias da organização global.

Só depois da eleição dos novos membros do Conselho, marcada para o finalda próxima semana, Portugal irá saber quais os comités que vai presidir no próximo ano.

Aquando da última distribuição de "dossiers", ficou com dois dos mais "quentes" da ONU: Coreia do Norte e o grupo de trabalho sobre tribunais internacionais.

Acumular quatro comités "não é muito normal", afirma o diplomata, implica "uma carga de trabalho muito significativa", mas Portugal "não tem problemas em assumir, antes pelo contrário".


C.da Manha
 
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