• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Intel quer resolver problema energético

Johny13

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Jan 16, 2009
Mensagens
1,712
Gostos Recebidos
0
intel-d7b1.jpg

A Intel admite que o consumo energético tornou-se no maior problema dos grandes computadores e garante que vão ser encontradas soluções para solucionar o desafio de aumentar o desempenho e diminuir o consumo elétrico.

Steve Pawlowski, CTO da área de grandes servidores da Intel, admite que a indústria dos semicondutores tem um grande problema para resolver. Apesar de a relação desempenho/consumo energético estar a evoluir muito favoravelmemte - o responsável da Intel menciona um aumento de desempenho de 1000x para um aumento de consumo energético de apenas 10x - as limitações que estão a ser impostas pelas instituições de gestão de energia vão obrigar a melhorar muito a eficiência dos grandes computadores do futuro.
De acordo com Steve Pawlowski, se a evolução atual continuar ao mesmo ritmo, um computador com uma capacidade de processamento de um exaflop/s (um trilião de operações por segundo) precisaria de mais de quatro gigawatts de potência elétrica. Recorde-se que os supercomputadores mais poderosos da atualidade têm capacidades de processamento avaliadas de poucos petaflop/s (mil biliões de operações por segundo).
O novo objetivo para Pawlowski é desenvolver tecnologias que permitam atingir o exaflop/s com "apenas" 20 megawatts de potência elétrica. Para o efeito, a arquitetura dos computadores vai ter de mudar drasticamente, até porque o cada vez maior número de processadores exige o aumento da largura de banda das ligações entre os diferetens chips que constituem um supercomputador. O que só vem agravar o problema, porque mais conexões e mais memória exigem mais energia.
Entre as soluções preconizadas por Pawlowski, o destaque vai para a junção dos processadores e dos chips de memória RAM, que, na prática, ficam empilhados uns sobre os outros. A utilização de conexões fotoelétricas é outra das possibilidades para ligar os componentes periféricos. Na prática, estas técnicas vão permitir reduzir a energia necessária para realizar cada operação na casa dos milhares para um. Como esta tecnologia vai acabar por chegar aos processadores do mercado de consumo, é possível imaginar as consequências em termos de autonomia para os dispositivos móveis. Ou seja, a Intel promete que o aumento de desempenho vai continuar ao mesmo ritmo, mas vamos ter dispositivos com o potencial para trabalhar durante vários dias.


Fonte: exameinformatica
 
Topo