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Há Misericórdias em risco de fechar e de devolver doentes aos hospitais

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RoterTeufel

Visitante
Alerta Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas
Há Misericórdias em risco de fechar e de devolver doentes aos hospitais

Algumas Misericórdias correm o risco de fechar, se o Governo não conseguir pagar o que deve, e os doentes assistidos nessas instituições podem ter de ser entregues aos hospitais públicos, alertou o presidente da organização, Manuel Lemos.

Há quatro ou cinco Misericórdias que já não estão a pagar salários e existem ainda registos de problemas de falta de alimentos porque as unidades não conseguem pagar aos fornecedores.

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, quer ter uma previsão de quando haverá pagamento das dívidas do Estado, pelo menos aos casos mais urgentes.

"Não vou deixar as pessoas morrer à fome nas minhas unidades. Assim, teremos de transferir doentes para os hospitais públicos", avisa, sublinhando que caso o Governo não pague as dívidas, algumas instituições de cuidados continuados fecharão as portas.

"A entrega de doentes aos hospitais terá custos para o Estado. O Governo tem de fazer opções políticas e dizer se quer continuar a contar com as Misericórdias", desafia Manuel Lemos.

Um doente numa unidade das Misericórdias custa ao Estado 28 euros por dia, enquanto se estivesse num hospital público esse valor pode ultrapassar os 400 euros.

Na quarta-feira, recorde-se, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, admitiu que falta dinheiro para pagar às Misericórdias no âmbito da prestação de serviços nos cuidados continuados e reconheceu não ter um plano de pagamentos.


C.da Manha
 
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