Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
A empresa de pasta e papel apresentou um crescimento de receitas entre Janeiro e Setembro de 2011 face ao período homólogo. Contudo, o agravamento dos custos levou à deterioração do EBITDA. Em relação apenas ao terceiro trimestre, o lucro de 46,5 milhões de euros superou as expectativas dos analistas.
A Portucel apresentou uma quebra de 6,6% do resultado líquido nos primeiros nove meses do ano.
O lucro da empresa de pasta e papel alcançou os 144,1 milhões de euros, quando em igual período do ano passado tinha conseguido 154,3 milhões de euros, indicou a Portucel em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A nova fábrica de Setúbal contribuiu para impulsionar as vendas de papel fino de impressão e escrita não revestido (UWF).
Também o aumento da energia vendida dinamizou as receitas do grupo, que alcançaram nos primeiro nove meses do ano os 1,095,9 milhões de euros, 9,2% acima do período homólogo.
Por sua vez, a companhia liderada por Pedro Queiroz Pereira indica que "os custos tiveram uma evolução desfavorável em relação ao período homólogo de 2010, com o aumento do custo de alguns factores de produção, nomeadamente nos produtos químicos e na madeira".
Neste sentido, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) desceu 0,3% nos três trimestres de 2011 face ao mesmo período do ano anterior, recuando para 288 milhões de euros. O terceiro trimestre intensificou as perdas, com uma quebra de 7%.
Relativamente à posição de endividamento da Portucel, a empresa explica, em comunicado, que houve uma redução "significativa" da dívida líquida. Contudo, devido ao "aumento verificado nas taxas de juro", os "resultados das operações de financiamento mantiveram-se ao mesmo nível dos nove meses de 2010". A dívida líquida remunerada fixou-se em 509,7 milhões de euros entre Janeiro e Setembro de 2011.
Lucro trimestral supera estimativas dos economistas
Analisando apenas o desempenho do trimestre, a Portucel conseguiu superar as expectativas dos analistas.
O resultado líquido atingiu, entre Julho e Setembro, 46,5 milhões de euros, 0,6% acima dos 46,2 milhões de euros alcançados no segundo trimestre de 2011.
A maioria dos analistas apontava para um lucro inferior a 45 milhões, entre eles a Caixa BI e as estimativas compiladas pela Bloomberg.
As receitas no terceiro trimestre desceram 3,8%, devido à redução da procura, devido ao abrandamento económico verificado na Europa.
Expansão para Uruguai e Brasil ainda sem progressos
Em relação ao resto do ano, a companhia de pasta e papel teme um prolongamento da quebra do consumo, devido à frágil situação económica na Europa, o que "poderá colocar alguma pressão nos preços do papel UWF nos próximos meses".
"O grupo tem enfrentado algumas dificuldades que não têm permitido progredir com as alternativas de investimento anteriormente anunciadas. De facto, dos projectos em análise, apenas o de Moçambique tem registado desenvolvimentos, sendo que os projectos no Uruguai e no Brasil não têm conhecido progressos”, admite a Portucel no seu comunicado, indicando que estão em análise novas possibilidades de expansão no hemisférico Sul.
No entanto, também no Norte de África e no Médio Oriente poderá haver um impacto negativo na actividade da Portucel, devido ao "significativo arrefecimento da economia americana" e ao "clima de forte instabilidade" naquelas regiões.
As acções da Portucel recuaram 0,16% para 1,855 euros, naquela que foi a terceira sessão de quedas consecutivas. Nos primeiros nove meses do ano, a empresa de pasta e papel acumulou uma perda de 23%.
Fonte: Jornal de Negócios
A Portucel apresentou uma quebra de 6,6% do resultado líquido nos primeiros nove meses do ano.
O lucro da empresa de pasta e papel alcançou os 144,1 milhões de euros, quando em igual período do ano passado tinha conseguido 154,3 milhões de euros, indicou a Portucel em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A nova fábrica de Setúbal contribuiu para impulsionar as vendas de papel fino de impressão e escrita não revestido (UWF).
Também o aumento da energia vendida dinamizou as receitas do grupo, que alcançaram nos primeiro nove meses do ano os 1,095,9 milhões de euros, 9,2% acima do período homólogo.
Por sua vez, a companhia liderada por Pedro Queiroz Pereira indica que "os custos tiveram uma evolução desfavorável em relação ao período homólogo de 2010, com o aumento do custo de alguns factores de produção, nomeadamente nos produtos químicos e na madeira".
Neste sentido, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) desceu 0,3% nos três trimestres de 2011 face ao mesmo período do ano anterior, recuando para 288 milhões de euros. O terceiro trimestre intensificou as perdas, com uma quebra de 7%.
Relativamente à posição de endividamento da Portucel, a empresa explica, em comunicado, que houve uma redução "significativa" da dívida líquida. Contudo, devido ao "aumento verificado nas taxas de juro", os "resultados das operações de financiamento mantiveram-se ao mesmo nível dos nove meses de 2010". A dívida líquida remunerada fixou-se em 509,7 milhões de euros entre Janeiro e Setembro de 2011.
Lucro trimestral supera estimativas dos economistas
Analisando apenas o desempenho do trimestre, a Portucel conseguiu superar as expectativas dos analistas.
O resultado líquido atingiu, entre Julho e Setembro, 46,5 milhões de euros, 0,6% acima dos 46,2 milhões de euros alcançados no segundo trimestre de 2011.
A maioria dos analistas apontava para um lucro inferior a 45 milhões, entre eles a Caixa BI e as estimativas compiladas pela Bloomberg.
As receitas no terceiro trimestre desceram 3,8%, devido à redução da procura, devido ao abrandamento económico verificado na Europa.
Expansão para Uruguai e Brasil ainda sem progressos
Em relação ao resto do ano, a companhia de pasta e papel teme um prolongamento da quebra do consumo, devido à frágil situação económica na Europa, o que "poderá colocar alguma pressão nos preços do papel UWF nos próximos meses".
"O grupo tem enfrentado algumas dificuldades que não têm permitido progredir com as alternativas de investimento anteriormente anunciadas. De facto, dos projectos em análise, apenas o de Moçambique tem registado desenvolvimentos, sendo que os projectos no Uruguai e no Brasil não têm conhecido progressos”, admite a Portucel no seu comunicado, indicando que estão em análise novas possibilidades de expansão no hemisférico Sul.
No entanto, também no Norte de África e no Médio Oriente poderá haver um impacto negativo na actividade da Portucel, devido ao "significativo arrefecimento da economia americana" e ao "clima de forte instabilidade" naquelas regiões.
As acções da Portucel recuaram 0,16% para 1,855 euros, naquela que foi a terceira sessão de quedas consecutivas. Nos primeiros nove meses do ano, a empresa de pasta e papel acumulou uma perda de 23%.
Fonte: Jornal de Negócios