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RoterTeufel
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Grécia: Segundo dia de greve geral marcado por novos confrontos
Protesto violento incendeia Atenas
Dezenas de milhares de manifestantes desfilaram ontem em Atenas no segundo dia de uma greve geral que ficou marcado por confrontos violentos entre grupos rivais dos quais resultou, pelo menos, um morto. Os protestos tiveram lugar frente ao Parlamento, onde ao fim do dia foi votado o novo pacote de austeridade exigido pelo FMI e pela União Europeia.
A violência estalou quando manifestantes do Partido Comunista da Grécia (KKE) tentaram deter os actos de vandalismo protagonizados por grupos de radicais encapuzados que lançaram fogo a caixotes do lixo e atiraram pedras à polícia.
Dos confrontos que se seguiram resultaram pelo menos 40 feridos. Segundo fontes hospitalares, a maioria das vítimas tem queimaduras causadas por bombas artesanais e ainda problemas respiratórios devidos à inalação de gases lacrimogéneos lançados pela polícia.
De facto, durante a refrega, várias pessoas ficaram com as roupas queimadas por bombas incendiárias e muitas outras sofreram ferimentos de pedras e agressões com paus e barras de ferro.
O manifestante morto era, segundo fontes oficiais, um sindicalista e trabalhador da construção civil com cerca de 50 anos e terá sido vitimado por um ataque cardíaco. "Não foi ferido nos incidentes", assegurou Manolis Othonas, ministro da Protecção dos Cidadãos.
Recorde-se que já no dia anterior a jornada de greve ficou manchada por violência protagonizada por grupos de jovens. A líder comunista grega Aleka Papariga condenou estes excessos, considerando-os "premeditados" e destinados a servir interesses de "mecanismos específicos".
NOVO PACOTE DE AUSTERIDADE APROVADO
O Parlamento da Grécia aprovou ontem, na especialidade, um projecto de lei destinado a conseguir que FMI e União Europeia libertem a nova tranche (de oito mil milhões de euros) de uma ajuda financeira vital para manter viva a moribunda economia grega.
Apesar das dúvidas iniciais de alguns deputados do PASOK, partido no poder, as pressões do governo levaram a que apenas um deputado da maioria não tenha votado a favor do novo pacote de austeridade.
C.da Manha
Protesto violento incendeia Atenas
Dezenas de milhares de manifestantes desfilaram ontem em Atenas no segundo dia de uma greve geral que ficou marcado por confrontos violentos entre grupos rivais dos quais resultou, pelo menos, um morto. Os protestos tiveram lugar frente ao Parlamento, onde ao fim do dia foi votado o novo pacote de austeridade exigido pelo FMI e pela União Europeia.
A violência estalou quando manifestantes do Partido Comunista da Grécia (KKE) tentaram deter os actos de vandalismo protagonizados por grupos de radicais encapuzados que lançaram fogo a caixotes do lixo e atiraram pedras à polícia.
Dos confrontos que se seguiram resultaram pelo menos 40 feridos. Segundo fontes hospitalares, a maioria das vítimas tem queimaduras causadas por bombas artesanais e ainda problemas respiratórios devidos à inalação de gases lacrimogéneos lançados pela polícia.
De facto, durante a refrega, várias pessoas ficaram com as roupas queimadas por bombas incendiárias e muitas outras sofreram ferimentos de pedras e agressões com paus e barras de ferro.
O manifestante morto era, segundo fontes oficiais, um sindicalista e trabalhador da construção civil com cerca de 50 anos e terá sido vitimado por um ataque cardíaco. "Não foi ferido nos incidentes", assegurou Manolis Othonas, ministro da Protecção dos Cidadãos.
Recorde-se que já no dia anterior a jornada de greve ficou manchada por violência protagonizada por grupos de jovens. A líder comunista grega Aleka Papariga condenou estes excessos, considerando-os "premeditados" e destinados a servir interesses de "mecanismos específicos".
NOVO PACOTE DE AUSTERIDADE APROVADO
O Parlamento da Grécia aprovou ontem, na especialidade, um projecto de lei destinado a conseguir que FMI e União Europeia libertem a nova tranche (de oito mil milhões de euros) de uma ajuda financeira vital para manter viva a moribunda economia grega.
Apesar das dúvidas iniciais de alguns deputados do PASOK, partido no poder, as pressões do governo levaram a que apenas um deputado da maioria não tenha votado a favor do novo pacote de austeridade.
C.da Manha