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Satélite alemão caiu na Terra

Fonsec@

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Pelo menos 1,6 toneladas de detritos espaciais entraram na atmosfera terrestre e caíram em algum ponto do planeta na noite de sábado para domingo.
O satélite alemão Rosat reentra na atmosfera com maior peso que o satélite da NASA UARS, do qual apenas meia tonelada chegou intacta à superfície terrestre em Setembro. Nessa ocasião, os destroços caíram no Oceano Pacífico, sem registo de danos pessoas ou materiais. Até ao momento, também não há notícias de estragos causados pelo Rosat.

Segundo astrónomos germânicos, o satélite deverá ter caído entre os 53 graus Norte e os 53 graus Sul, uma área que cobre a maioria das regiões habitadas da Terra, incluindo Portugal.

De acordo com a BBC, a preocupação gerada pela queda do Rosat e do UARS vai levar a indústria aeroespacial a desenhar satélites que não resistam à reentrada na atmosfera, de modo a proteger a população terrestre.

O velhinho Rosat, lançado para o espaço em 1990, tinha como missão medir e estudar os raios X emitidos pelas zonas mais turbulentas do universo, para fins científicos.

SOL
 

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Satélite alemão caiu na Baía de Bengala

Caiu e ninguém viu
Segundo a agência espacial alemã (DLR), o telescópio espacial Rosat caiu no mar, em algum ponto da Baía de Bengala.
Havia uma preocupação quanto a danos eventualmente causados na queda porque, ao contrário do satélite norte-americano UARS, o Rosat deve ter sobrevivido em grande parte às altas temperaturas da reentrada.
"Mas, 48 horas após a reentrada, nós ainda não tivemos nenhum relato de danos. Acreditamos que ele caiu inteiramente sobre a água," disse Andreas Schutz, porta-voz da agência.
Na verdade, não houve até o momento nenhum relato de visualização da queda, sobretudo porque ela deve ter ocorrido durante o dia no horário local.
O local foi determinado a partir do último rastreamento do satélite por uma estação terrestre.
Só bombas
Os dois eventos recentes de queda de lixo espacial - com elevada probabilidade de causar vítimas no solo - estão gerando uma preocupação maior no público devido à incapacidade das agências espaciais de sequer saberem onde o artefato caiu.
Isto mostra o quanto estamos distantes de qualquer sistema de alerta prévio.
Sabe-se que os Estados Unidos possuem um sistema de rastreamento a laser de artefatos espaciais, construído para monitorar mísseis lançados contra seu território.
Mas, aparentemente, esta tecnologia ainda não foi disponibilizada para uso em tempos de paz.
Com a aproximação do fim da vida útil de uma série de satélites artificiais lançados nas décadas de 1980 e 1990, especialistas calculam que esses eventos de reentrada de grandes lixos espaciais deverão se repetir pelo menos uma vez a cada ano.
ROSAT
O ROSAT (ROentgen SATellite) foi lançado em 1990 e atingiu o fim da vida útil em 1999.
Como o telescópio foi construído para observar raios X no espaço, seus espelhos tiveram que ser fortemente blindados contra o calor, que poderia atrapalhar suas sensíveis observações.
Graças a essa blindagem, é praticamente certo que seus espelhos e praticamente toda a sua estrutura tenham sobrevivido à reentrada.


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