• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Estudo publicado na revista "Psychological Science"

B@eta

GForum VIP
Entrou
Dez 30, 2006
Mensagens
1,874
Gostos Recebidos
18
Estudo publicado na revista "Psychological Science"​

Dislexia não depende do QI

A dificuldade de leitura, dislexia, é independente do nível de inteligência de uma criança, refere um estudo do Massachusetts Institute of Technology. nos EUA, publicado na revista "Psychological Science", cujos resultados podem mudar os caminhos que os educadores seguem para ajudar as crianças a ler.
Historicamente, o diagnóstico da doença é atribuído a crianças que são brilhantes e até mesmo articuladas verbalmente, mas que lutam com a leitura - em sumo, cujo alto quociente de inteligência (QI) é incompatível com as notas de leitura. Por outro lado, os problemas de leitura em crianças com baixo QI têm sido tradicionalmente considerados um subproduto das limitações cognitivas em geral, e não um distúrbio de leitura em particular.
Agora, utilizando imagens cerebrais, os investigadores chegaram a novos dados que ajudam a uma melhor compreensão da dislexia. "Descobrimos que as crianças que lêem mal têm a mesma dificuldade no processamento dos sons da linguagem independentemente de terem um QI alto ou baixo. Isso mostra que a dificuldade na leitura é independente de outras capacidades cognitivas", explicou o líder do estudo, John D. E. Gabrieli.
Para o estudo, os investigadores analisaram 131 crianças, com idades de 7 a 17 anos. De acordo com um teste de leitura simples e uma medida de QI, a cada criança foi atribuído um dos tr~es grupos: leitores típicos com Qi típico; leitores pobres com QI normal e leitores pobres com QI baixo.
Todos foram expostos a pares de palavra e foi-lhes perguntado se elas rimavam. Para alguns pares, os investigadores usaram palavras que rimam, mas não partilham as mesmas letras no final para que a rima não pudesse ser inferida a partir apenas da ortografia.
Os resultados revelaram que os leitores pobres em ambos os grupos de QI mostraram significativamente menos actividade cerebral nas áreas avaliadas do que os leitores típicos. Mas não houve diferença nos cérebros dos leitores pobres, independentemente do seu QI.



Fonte:Correio dos Açores
 
Topo