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Chefe de Estado-Maior do Exército alerta para cortes
“Com menos só é possível fazer menos”
O Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME) defendeu esta segunda-feira, em Coimbra, que "carece de verificação, de pragmatismo e grande realismo" a ideia de que com menos recursos se fará "o mesmo que se fez sempre".
Questionado pelos jornalistas, à margem da cerimónia de homenagem a D. Afonso Henriques, patrono do Exército sobre os eventuais efeitos das restrições orçamentais na actividade operacional do Exército, o general Pinto Ramalho assegurou que "tudo será feito" para que essa componente seja mantida.
Mas, advertiu, "é também importante que tenhamos consciência" de que, "quando se diz que com menos se fará o mesmo que se fez sempre, isso carece de verificação e carece de grande realismo e de grande pragmatismo".
Esse pragmatismo, sublinhou o CEM, "tem de nos levar a verificar muito bem aquilo que é possível fazer com os recursos que temos, para que não caíamos na situação" de "verificar que com menos só é possível fazer menos".
O Exército "tem demonstrado que está no processo de contenção e de redução de despesa, de rigor orçamental", sustentou o general Pinto Ramalho. Os cortes orçamentais terão, "necessariamente, algum efeito" e implicarão a definição de prioridades e "a nossa grande prioridade e primeira prioridade é sempre a componente operacional", mas "é indiscutível que o resto, a componente fixa, a componente territorial vai sofrer", admitiu o CEME.
"Provavelmente obras de recuperação que deveríamos fazer, não as faremos", como não serão feitos "determinados tipos de actividades", reconheceu o general Pinto Ramalho, avançando que "iremos pôr a imaginação a funcionar, no sentido de "congregar acções", de modo a economizar recursos.
Sobre a manifestação de militares marcada para dia 12 de Novembro, no Rossio, em Lisboa, o CEM limitou-se a considerar que "os cidadãos exercem os seus direitos dentro da legalidade e não há nada a referir".
O general Pinto Ramalho falava aos jornalistas, hoje, de manhã, depois de ter sido recebido, pelo presidente da câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, nos Paços do Concelho, e antes de participar, na Igreja de Santa Cruz, na homenagem a D. Afonso Henriques, patrono do Exército.
C.da Manha
“Com menos só é possível fazer menos”
O Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME) defendeu esta segunda-feira, em Coimbra, que "carece de verificação, de pragmatismo e grande realismo" a ideia de que com menos recursos se fará "o mesmo que se fez sempre".
Questionado pelos jornalistas, à margem da cerimónia de homenagem a D. Afonso Henriques, patrono do Exército sobre os eventuais efeitos das restrições orçamentais na actividade operacional do Exército, o general Pinto Ramalho assegurou que "tudo será feito" para que essa componente seja mantida.
Mas, advertiu, "é também importante que tenhamos consciência" de que, "quando se diz que com menos se fará o mesmo que se fez sempre, isso carece de verificação e carece de grande realismo e de grande pragmatismo".
Esse pragmatismo, sublinhou o CEM, "tem de nos levar a verificar muito bem aquilo que é possível fazer com os recursos que temos, para que não caíamos na situação" de "verificar que com menos só é possível fazer menos".
O Exército "tem demonstrado que está no processo de contenção e de redução de despesa, de rigor orçamental", sustentou o general Pinto Ramalho. Os cortes orçamentais terão, "necessariamente, algum efeito" e implicarão a definição de prioridades e "a nossa grande prioridade e primeira prioridade é sempre a componente operacional", mas "é indiscutível que o resto, a componente fixa, a componente territorial vai sofrer", admitiu o CEME.
"Provavelmente obras de recuperação que deveríamos fazer, não as faremos", como não serão feitos "determinados tipos de actividades", reconheceu o general Pinto Ramalho, avançando que "iremos pôr a imaginação a funcionar, no sentido de "congregar acções", de modo a economizar recursos.
Sobre a manifestação de militares marcada para dia 12 de Novembro, no Rossio, em Lisboa, o CEM limitou-se a considerar que "os cidadãos exercem os seus direitos dentro da legalidade e não há nada a referir".
O general Pinto Ramalho falava aos jornalistas, hoje, de manhã, depois de ter sido recebido, pelo presidente da câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, nos Paços do Concelho, e antes de participar, na Igreja de Santa Cruz, na homenagem a D. Afonso Henriques, patrono do Exército.
C.da Manha