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'Portugal não tem espaço para quem não quer trabalhar'

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'Portugal não tem espaço para quem não quer trabalhar'

O presidente executivo da Sociedade Central de Cervejas (SCC), Alberto da Ponte, defendeu hoje que o sector privado deve apostar nos despedimentos como alternativa aos cortes do subsídio de Natal e de férias aplicado à função pública.

Em declarações à agência Lusa, à margem de uma conferência realizada no Estoril (Cascais) sobre impacto e tecnologias de informação na competitividade, Alberto da Ponte afirmou que “dispensar pessoal é alternativa”.

Alberto da Ponte sublinhou a importância de “ter pessoas motivadas” a trabalhar e, como alternativa aos cortes dos subsídios de Natal e de Férias anunciados pelo Governo no sector público, defendeu que no sector privado quem não tiver uma boa performance deve ser dispensado.

“Não há espaço para as pessoas que não queiram trabalhar, para a não produtividade, no Portugal de hoje”, sustentou.

O gestor da empresa proprietária das marcas Sagres e Luso considerou ainda que o acréscimo de meia hora extra de trabalho, outra das medidas anunciadas pelo Governo para 2012, peca por ser pouco.

“É uma medida excelente para aumentar a produtividade. Se peca, é por ser pouco”, defendeu.

Sobre o aumento do IVA no sector da restauração, uma medida que afecta o sector de negócio no qual está inserido, Alberto da Ponte disse à Agência Lusa que até ao final da próxima semana irá apresentar uma proposta ao Governo que prova que não é necessário.

“Estamos ainda a trabalhar para apresentar uma proposta, na próxima semana, ao Governo de uma medida alternativa para manter a margem dos agentes da restauração e não alterar os preços”, afirmou o responsável.

Sem adiantar mais pormenores sobre o teor do documento, o líder da Central de Cervejas disse apenas tratar-se de “uma proposta que mostra ao Governo que não é preciso aumentar o IVA na restauração para fazer mais receita”.

Sobre as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para 2012, Alberto da Ponte disse estar “completamente de acordo com a grande disciplina imposta no Orçamento do Estado” para o próximo ano e afirmou que “a sobrevivência da economia do País passa pela dinamização das exportações”.

Contudo, considera que deve ser feita também “de forma disciplinada”, ou seja, “é preciso escolher bem os mercados que mais interessam” ao País.

“A crise não é uma catástrofe, é uma coisa que acontece e temos de nos adaptar. Temos de ir buscar fora aquilo que não fazemos cá dentro”, concluiu.


Lusa / SOL
 
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