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«Momento desportivo determinou chumbo das contas» - Emílio Macedo
Depois de seis horas de uma assembleia que se estendeu até às 3.30 horas de sábado e em que foi autenticamente bombardeado, o presidente do Vitória, Emílio Macedo, optou por um discurso calculista, reservando-se o direito de assimilar tudo o que se passou na AG antes de poder assumir uma posição relativamente ao futuro da actual Direcção.
«Estas assembleias são sempre difíceis.
Não é a primeira vez que as contas do clube são chumbadas.
Mas estas são as contas do Vitória, com toda a transparência. Os sócios são soberanos, mas não votaram contra por as contas estarem aldrabadas... mas sim pelo momento menos bom que atravessamos em termos desportivos», salientou.
O líder do clube mantém que estas serão as contas que a direcção apresentará na próxima assembleia, sem receio do que possa acontecer.
«Vamos aguardar com serenidade.
Até lá há que ganhar os jogos. A partir daí as coisas alteram-se.
O clube está numa situação desagradável, que é o último lugar. Espero que comecemos a ganhar para superar este impasse», referiu o presidente vimaranense.
Emílio Macedo prometeu para breve uma resposta a Pinto Brasil e considerou Luís Cirilo «um bom candidato para o futuro», deixando em aberto a possibilidade de resolver parte do passivo do clube, sem contudo revelar se será candidato caso as contas voltem a ser chumbadas precipitando eleições no clube.
A Bola