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Hulk também é humano
O caso não se limita à simples coloração do cabelo. Há razões fortes que fizeram o incrível colocar o individual acima do colectivo. O impacto dos assobios só ele pode atenuar...
Seria abusivo fazer-se a analogia do caso de Hulk com a estrela que passa de bestial a besta, até porque este episódio ameaça não passar disso mesmo, de um momento de infelicidade ao qual a organizada estrutura do FC Porto colocou imediatamente um ponto final, ao convidar o avançado brasileiro a fazer o mea culpa depois da precipitada atitude de abandonar o relvado, após a sua substituição, sem praticamente cumprimentar o companheiro James ou o adjunto Rui Quinta, nem sequer olhar para as bancadas que aplaudiam a pacífica decisão de Vítor Pereira.
Há uma semana seria impensável alguém supor que tal pudesse acontecer.
As opções do técnico têm merecido ampla discussão e protesto, mas nunca uma substituição gerou tanta aprovação (como atesta o inquérito on-line de A BOLA) como a saída do super-craque da equipa ainda antes de se cumprir a primeira hora do jogo com o Paços de Ferreira.
E que pecados cometeu Hulk?
Basicamente, agarrou-se à bola em demasia, quis resolver um jogo sozinho e, com isso, pôs em causa um dos princípios básicos da casa azul e branca, e que deve também nortear as outras equipas de futebol ao mais alto nível, ao pensar no eu em vez do nós, colocando assim o individual acima do colectivo.
A Bola